Na avaliação de parlamentares do PSDB, o pedido de demissão de Erenice Guerra mostra o envolvimento da ex-ministra em esquemas de tráfico de influência e lobby ilegal praticado no governo Lula, que também virou um cabide de empregos para familiares dela. Vice-presidente nacional do PSDB, a senadora Marisa Serrano (MS) destacou que a saída revela que ela não tem como responder aos fortes indícios de participação em atos de corrupção.
“Se ela pediu demissão é porque os fatos realmente aconteceram. Esses atos de corrupção foram testemunhados, há fatos que comprovam e não há como refutar as denúncias. Erenice saiu porque não tem como contrapor as questões que foram levantadas”, avaliou a tucana.
Para o líder da Minoria na Câmara, deputado Gustavo Fruet (PR), o afastamento reforça a existência de lobby no Palácio do Planalto. “É preciso ficar atento, pois o Planalto quer esfriar os fatos. Além disso, pela primeira vez neste governo vi um procurador-geral da República fazer uma declaração contundente”, afirmou o tucano, ao se referir à declaração de Roberto Gurgel a respeito da gravidade das denúncias.
O alerta de Fruet tem respaldo nos fatos. Apesar da proximidade de Erenice Guerra com Dilma Rousseff, aliados à gestão petista tentam passar para a opinião pública que ambas não tem qualquer ligação. Mas basta lembrar que a ministra demitida era braço-direto de Dilma quando a hoje candidata do PT à Presidência chefiava a Casa Civil.
Fruet alertou ainda que a queda da ministra não pode ser tratada como o fim do problema. “A demissão é só o começo da investigação. Não podemos deixar de apurar os fatos com seriedade e transparência”, reforçou. Na última terça-feira (14), a oposição pediu ao Ministério Público investigação rigorosa das denúncias envolvendo Erenice e familiares.
Para o líder da Minoria na Câmara, deputado Gustavo Fruet (PR), o afastamento reforça a existência de lobby no Palácio do Planalto. “É preciso ficar atento, pois o Planalto quer esfriar os fatos. Além disso, pela primeira vez neste governo vi um procurador-geral da República fazer uma declaração contundente”, afirmou o tucano, ao se referir à declaração de Roberto Gurgel a respeito da gravidade das denúncias.
O alerta de Fruet tem respaldo nos fatos. Apesar da proximidade de Erenice Guerra com Dilma Rousseff, aliados à gestão petista tentam passar para a opinião pública que ambas não tem qualquer ligação. Mas basta lembrar que a ministra demitida era braço-direto de Dilma quando a hoje candidata do PT à Presidência chefiava a Casa Civil.
Fruet alertou ainda que a queda da ministra não pode ser tratada como o fim do problema. “A demissão é só o começo da investigação. Não podemos deixar de apurar os fatos com seriedade e transparência”, reforçou. Na última terça-feira (14), a oposição pediu ao Ministério Público investigação rigorosa das denúncias envolvendo Erenice e familiares.
Na carta de demissão ao presidente Lula, a ex-ministra disse que as denúncias divulgadas pela imprensa desde o fim de semana não passam de “sórdida campanha para desconstruir” sua imagem, seu trabalho e sua família. No entanto, a força das denúncias que ela desqualifica provocou a queda, cobrada pela manhã em nota assinada pelo presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). (Reportagem: Alessandra Galvão com Agência Tucana/Fotos: Eduardo Lacerda)
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Um comentário:
Esta Senhora Erenice será considerada vitima pelos companheiros. O manto de proteção cairá sobre ela para protege-la dos bandidos. Para os companheiros cumplices ela foi sacrificada em defesa de uma causa maior. Perdeu uma batalha mais não a guerra. Afinal José Dirceu ensinou a Dilma o caminho das pedra. Dilma ensinou a Erenece e Erenice já deve estar ensinando a seu substituto. É uma vergonha. Pobre Brasl, até quando suportaremos?
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