20 de ago. de 2009

Missão oficial

Azeredo descreve "cenas de horror" vistas em viagem ao Haiti

"Foram cenas de horror. Uma criança de apenas cinco anos explorada como escrava. Biscoitos feitos de barro, gordura e sal. Seres humanos servindo-se de esgoto para mitigar a sede. Ruas cheias de gente sem trabalho". Essas frases integram o relato que o senador Eduardo Azeredo (MG) fez da visita ao Haiti realizada por integrantes da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional para verificar a atuação das tropas brasileiras naquele país.

Miséria - Apesar de declarar ter ficado estarrecido com o que testemunhou, o senador informou que a delegação brasileira não chegou a visitar as áreas mais perigosas de Cité Soleil ou de Bel Air, bairros mantidos sob controle da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti. O tucano garantiu que o grau de miséria que os senadores constataram no Haiti seria capaz de emocionar e sensibilizar a alma mais dura. Por outro lado, ele disse ter encontrado "centelhas de esperança" na atuação do embaixador brasileiro Igor Kipman e de sua esposa, Roseana Kipman. O senador informou que o casal age em obras sociais nas piores áreas de Porto Príncipe.

Outro trabalho social destacado por Azeredo foi o desenvolvido por sua conterrânea, a mineira Eliana Nicolini, por meio de um projeto de coleta e reciclagem de lixo sólido. Além de separar plástico, metal e vidro para atender o mercado externo, fabrica combustível para fogão a lenha usando papelão e serragem. O projeto vende produtos recicláveis para o Brasil e a Ásia e colabora para reverter a devastação das florestas. (Da redação com Ag. Senado/ Foto: Ag. Senado)

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