6 de ago. de 2009

Resposta a Renan

Virgílio admite erro e diz que não participa de "clube da mentira"


O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), reiterou diversas vezes em discurso na tribuna que é responsável pelo erro de ter permitido a um ex-assessor de seu gabinete estudar na Espanha com despesas custeadas pela Casa. O tucano reiterou que devolverá os R$ 210 mil aos cofres públicos. O pronunciamento foi feito após o líder do PMDB, Renan Calheiros (PMDB-AL), ter lido da tribuna uma representação do seu partido contra Virgílio.

"Não me intimidarei"
- O tucano rebateu todas as acusações elencadas na ação do PMDB. Além de se defender, Virgílio foi além: passou a relembrar, com notícias publicadas na imprensa, dezenas de denúncias apuradas contra o peemedebista durante o processo que culminou com o seu afastamento do cargo de presidente do Senado em 2007. Entre o relato de uma e outra denúncia, Virgílio diz que sentia-se honrado em estar contra José Sarney e Renan Calheiros. O senador também afirmou que não se intimidará "com a tropa de choque" que atua em defesa do presidente do Senado.

"Propuseram-me o pacto da mentira e da hipocrisia, mas não aceitei", apontou, ao se referir às propostas feitas pelo PMDB para que Virgílio não representasse contra Sarney no Conselho de Ética sob risco de sofrer uma representação em troca.
"Esta Casa vai repudiar estes métodos desta tropa. Estou pronto para a luta com o meu espírito, a minha alma e o meu coração", disse Virgílio, na tribuna. Ele também afirmou que as denúncias contra Calheiros "são muito mais graves" do que o episódio do ex-assessor que foi estudar na Espanha às custas do Senado. (Da redação com Agência Tucana/ Foto: Ag. Senado)

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