Tucanos criticam apoio do governo brasileiro à Venezuela
A presença de bases militares americanas na Colômbia recebeu críticas do governo brasileiro. No entanto, a reação do Itamaraty é diferente quando o assunto é a Venezuela, comandada por Hugo Chávez. Armas e computadores venezuelanos foram encontrados com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Mas para o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, esse assunto é "deste tamanhinho". Para os tucanos, o governo Lula usa dois pesos e duas medidas em relação aos dois países vizinhos.
Desigualdade flagrante - Para o deputado Antonio Carlos Pannunzio (SP), a política brasileira se pauta pela simpatia ideológica. “O tratamento desigual é flagrante. Os narcoguerrilheiros colombianos são incentivados, financiados e abastecidos pelo governo Chávez. Não dá para criar um pandemônio por conta da presença de bases militares na Colômbia. Eles ajudam no esforço contra a guerilha e não trazem nenhuma preocupação para a nossa segurança”, disse.
Ainda segundo o deputado, o Brasil apoia um presidente ditador. Ele destacou também a restrição à liberdade de imprensa na Venezuela. “Chávez, com diferentes ações e golpes, conseguiu silenciar os diversos poderes, os oposicionistas e a mídia. O episódio em que uma senhora invadiu uma emissora de televisão e soltou bombas mostra a ação das milícias chavistas e o desrespeito aos direitos humanos e à liberdade de imprensa”, avaliou.
Para o presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, Eduardo Azeredo (MG), a permissão do governo colombiano para as bases militares no país não é “um prelúdio à invasão”. O senador criticou a tolerância do governo com a Venezuela em discurso no plenário. “Não tem sentido o Brasil criticar a atuação da Colômbia e, ao mesmo tempo, ser tolerante com a militarização da Venezuela”, afirmou. Azeredo lembrou que o país comandado por Chávez gastou US$ 20 bilhões em equipamentos para suas Forças Armadas. (Reportagem: Alessandra Galvão/ Foto: Eduardo Lacerda e Ag. Senado)
A presença de bases militares americanas na Colômbia recebeu críticas do governo brasileiro. No entanto, a reação do Itamaraty é diferente quando o assunto é a Venezuela, comandada por Hugo Chávez. Armas e computadores venezuelanos foram encontrados com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Mas para o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, esse assunto é "deste tamanhinho". Para os tucanos, o governo Lula usa dois pesos e duas medidas em relação aos dois países vizinhos.
Desigualdade flagrante - Para o deputado Antonio Carlos Pannunzio (SP), a política brasileira se pauta pela simpatia ideológica. “O tratamento desigual é flagrante. Os narcoguerrilheiros colombianos são incentivados, financiados e abastecidos pelo governo Chávez. Não dá para criar um pandemônio por conta da presença de bases militares na Colômbia. Eles ajudam no esforço contra a guerilha e não trazem nenhuma preocupação para a nossa segurança”, disse.
Ainda segundo o deputado, o Brasil apoia um presidente ditador. Ele destacou também a restrição à liberdade de imprensa na Venezuela. “Chávez, com diferentes ações e golpes, conseguiu silenciar os diversos poderes, os oposicionistas e a mídia. O episódio em que uma senhora invadiu uma emissora de televisão e soltou bombas mostra a ação das milícias chavistas e o desrespeito aos direitos humanos e à liberdade de imprensa”, avaliou.
Para o presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, Eduardo Azeredo (MG), a permissão do governo colombiano para as bases militares no país não é “um prelúdio à invasão”. O senador criticou a tolerância do governo com a Venezuela em discurso no plenário. “Não tem sentido o Brasil criticar a atuação da Colômbia e, ao mesmo tempo, ser tolerante com a militarização da Venezuela”, afirmou. Azeredo lembrou que o país comandado por Chávez gastou US$ 20 bilhões em equipamentos para suas Forças Armadas. (Reportagem: Alessandra Galvão/ Foto: Eduardo Lacerda e Ag. Senado)
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