No Twitter, tucanos apontam lentidão nas obras do PAC
Passados dois anos e três meses desde o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento, apenas 7% das obras foram concluídas. É o que mostra levantamento da ONG Contas Abertas divulgado nesta terça-feira com base em relatórios apresentados pelo comitê gestor do PAC englobando os investimentos em três eixos: as infraestruturas logística, energética e social-urbana. Apenas 827 projetos dos 11.990 empreendimentos previstos estão prontos. Essa lentidão foi destacada pelo deputado Rogério Marinho (RN) e pelo senador Alvaro Dias (PR) no Twitter.
Propaganda ilusória - Ainda de acordo com o estudo, 7.721 projetos do PAC ainda não saíram do papel - estão em fase de contratação, ação preparatória ou licitação. Apenas 29% das ações encontram-se em andamento. Economista, Marinho comentou no microblog que além do pequeno percentual concluído das obras, quase 80% das receitas são de estados e municípios. “Apenas 20% dos recursos do PAC são oriundos do governo federal. Ele faz toda a propaganda, mas é o menor participante desse esforço”, criticou. "Em dois anos e três meses apenas 7% do PAC foi realizado. E Lula ainda fala em lançar novo PAC para o próximo governo. Bom de anúncio, mas....", escreveu o senador no Twitter.
Ao blog do DT, Marinho avaliou que a execução do PAC mostra um excesso de propaganda que não vai de encontro à realidade. “O governo usa o programa como carro-chefe do planejamento público, gasta muito dinheiro alardeando que o PAC está mudando a face do país, mas não tem capacidade gerencial para que os projetos saiam do papel”, lamentou.
Se excluídas do cálculo, as 10.744 obras de saneamento e habitação - que representam 90% dos projetos listados no PAC -, o percentual de obras concluídas sobe para 21%. A metodologia de divulgação utilizada pela Casa Civil nas cerimônias de balanço oficial exclui as duas áreas desde o primeiro anúncio, segundo a Contas Abertas.
Rogério Marinho condenou essa deturpação. “É uma atitude desonesta perante a opinião pública. O governo faz isso porque acredita que a propaganda é mais importante que o fato real, deturpando e confundindo a sociedade”, criticou. (Reportagem: Alessandra Galvão/ Fotos: Eduardo Lacerda e Ag. Senado)
Leia também: Duarte: irregularidades em ferrovia são retrato da gestão Lula
Passados dois anos e três meses desde o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento, apenas 7% das obras foram concluídas. É o que mostra levantamento da ONG Contas Abertas divulgado nesta terça-feira com base em relatórios apresentados pelo comitê gestor do PAC englobando os investimentos em três eixos: as infraestruturas logística, energética e social-urbana. Apenas 827 projetos dos 11.990 empreendimentos previstos estão prontos. Essa lentidão foi destacada pelo deputado Rogério Marinho (RN) e pelo senador Alvaro Dias (PR) no Twitter.
Propaganda ilusória - Ainda de acordo com o estudo, 7.721 projetos do PAC ainda não saíram do papel - estão em fase de contratação, ação preparatória ou licitação. Apenas 29% das ações encontram-se em andamento. Economista, Marinho comentou no microblog que além do pequeno percentual concluído das obras, quase 80% das receitas são de estados e municípios. “Apenas 20% dos recursos do PAC são oriundos do governo federal. Ele faz toda a propaganda, mas é o menor participante desse esforço”, criticou. "Em dois anos e três meses apenas 7% do PAC foi realizado. E Lula ainda fala em lançar novo PAC para o próximo governo. Bom de anúncio, mas....", escreveu o senador no Twitter.
Ao blog do DT, Marinho avaliou que a execução do PAC mostra um excesso de propaganda que não vai de encontro à realidade. “O governo usa o programa como carro-chefe do planejamento público, gasta muito dinheiro alardeando que o PAC está mudando a face do país, mas não tem capacidade gerencial para que os projetos saiam do papel”, lamentou.
Se excluídas do cálculo, as 10.744 obras de saneamento e habitação - que representam 90% dos projetos listados no PAC -, o percentual de obras concluídas sobe para 21%. A metodologia de divulgação utilizada pela Casa Civil nas cerimônias de balanço oficial exclui as duas áreas desde o primeiro anúncio, segundo a Contas Abertas.
Rogério Marinho condenou essa deturpação. “É uma atitude desonesta perante a opinião pública. O governo faz isso porque acredita que a propaganda é mais importante que o fato real, deturpando e confundindo a sociedade”, criticou. (Reportagem: Alessandra Galvão/ Fotos: Eduardo Lacerda e Ag. Senado)
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