13 de out. de 2009

Fazer a diferença

"Educação não pode ser apenas um consenso retórico", alerta Rogério Marinho

A Educação voltou a ser tema de discussão no Rio Grande do Norte e, mais uma vez, contando com a participação do deputado Rogério Marinho (RN). Na manhã desta terça-feira, o tucano esteve na Assembleia Legislativa para a abertura do seminário regional sobre o novo Plano Nacional de Educação (PNE), promovido pela comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. Na avaliação do parlamentar, o novo PNE pode ser o divisor de águas no setor para o país.

Divisor de águas - Marinho alertou mais uma vez para a necessidade de que os participantes do seminário – deputados federais, estaduais, vereadores e autoridades em Educação – transmitam à sociedade a necessidade de fazer dessa área uma prioridade para a população e para os governantes. “A Educação não pode ser apenas um consenso retórico. Temos que desempenhar ações que verdadeiramente façam a diferença. A discussão do PNE passa por isso. Podemos fazer efetivamente um plano que seja um divisor de águas na história do país por meio da Educação”, completou.

Em seu pronunciamento, Rogério Marinho voltou a citar a importância da aprovação do fim da Desvinculação de Receita da União (DRU) incidente sobre os recursos da Educação. Com o substitutivo relatado por ele e aprovado pelo Congresso, estudantes de 4 a 17 anos serão beneficiados pela determinação de que o Governo ofereça o ensino gratuito aos cidadãos nessa faixa de idade, além do aporte financeiro oriundo da aprovação da proposta.

“Serão mais de R$ 10 bilhões para a Educação, que irão contribuir para que o país chegue ao que deve ser o objetivo de todas as nações: a universalização do ensino. A Educação é um bem do povo e não dos partidos políticos ou de governos de ocasião”, completou. (Da redação com assessoria do deputado/Foto: Eduardo Lacerda)

Um comentário:

Milton Serra disse...

O que diz o deputado é verdade, discursos não vão resolver os problemas estruturais da educação em nosso país. Precisamos ouvir mais os atores do processo educacional: estudantes, professores, pais e funcionários do sistema. Decisões de gabinete estão muito distantes da realidade. Modernizar conceitos e aumentar a sensibilidade são caminhos a serem seguidos.