Parlamentares do PSDB afirmaram nesta sexta-feira (20), Dia da Consciência Negra, que o país ainda tem muitos desafios a serem superados para propiciar aos afrobrasileiros inclusão social, pleno acesso aos direitos da cidadania e igualdade real nas oportunidades nos mais variados campos da vida, como o mercado de trabalho. A data lembra a morte, em 1695, de Zumbi. Ele foi o líder do Quilombo dos Palmares, o mais conhecido núcleo de resistência negra à escravidão no país.
Crueldade - A deputada Professora Raquel Teixeira (GO) destacou a importância do aumento da representação da população negra em áreas como a política, as universidades e tribunais. Na Câmara dos Deputados, por exemplo, o percentual de negros não chega a 5%. Na avaliação da tucana, o sistema de cotas aplicado em faculdades públicas é uma das ferramentas que devem ser usadas na luta contra a redução das desigualdades e da exclusão social.
Segundo ela, o Brasil é um país cruel com os negros. “Fomos o último país a abolir a escravidão. E pior: o ato de 13 de maio de 1888 não foi seguido por ações concretas que pudessem proporcionar os instrumentos de libertação, principalmente na educação e nas oportunidades de trabalho”, alertou. Raquel lembra que o movimento negro tem em Zumbi dos Palmares um símbolo de muita força. "A data de hoje é muito mais significativa para eles do que 13 de maio”, destacou.
Em plenário, a deputada Rita Camata (ES) comemorou a passagem do dia e ressaltou a larga e importante contribuição que os afrodescendentes dão à cultura e ao processo de desenvolvimento do país. Também em discurso, a senadora Lúcia Vânia (GO) disse que o Brasil tem muito a fazer para propiciar ao afrobrasileiro pleno acesso aos direitos humanos fundamentais. Ela considera "imperioso" colocar o tema na agenda dos governos federal, estaduais e municipais, assim como envolver os movimentos sociais e a sociedade civil como um todo.
Levando-se em conta a população economicamente ativa, afirmou a senadora, os brancos têm uma média salarial de cinco salários mínimos, enquanto os negros recebem em média dois salários. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os negros e pardos no Brasil somam cerca de 50% da população, totalizando mais de 90 milhões de pessoas. Isso faz com que o país tenha a maior população negra fora da África e a segunda maior do mundo.
Atualmente, mais de 700 municípios já se sensibilizaram com a luta pela inclusão racial, comemorando a data com festividades específicas. Alguns destes já aderiram ao feriado ou ponto facultativo em homenagem a Zumbi dos Palmares.(Reportagem: Letícia Bogéa/ Fotos: Agências Câmara e Senado)
Levando-se em conta a população economicamente ativa, afirmou a senadora, os brancos têm uma média salarial de cinco salários mínimos, enquanto os negros recebem em média dois salários. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os negros e pardos no Brasil somam cerca de 50% da população, totalizando mais de 90 milhões de pessoas. Isso faz com que o país tenha a maior população negra fora da África e a segunda maior do mundo.
Atualmente, mais de 700 municípios já se sensibilizaram com a luta pela inclusão racial, comemorando a data com festividades específicas. Alguns destes já aderiram ao feriado ou ponto facultativo em homenagem a Zumbi dos Palmares.(Reportagem: Letícia Bogéa/ Fotos: Agências Câmara e Senado)
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