23 de nov. de 2009

Privatização exitosa

Julio Semeghini destaca forte expansão da telefonia brasileira

O deputado Julio Semeghini (SP) afirmou nesta segunda-feira (23) que o Brasil só alcançou forte expansão do setor de telefonia devido à privatização do setor de telecomunicações conduzida pelo governo Fernando Henrique Cardoso. Para o tucano, a estratégia adotada no final da década de 90 foi bem planejada e permitiu ao país atingir os objetivos da universalização na telefonia fixa.

Ampliar a banda larga - De acordo com levantamento da consultoria de tecnologia Everis com dados de 49 países, o Brasil possui 191,8 milhões de linhas telefônicas, entre fixas e móveis. Isso coloca o país no topo do ranking de telefonia da América Latina, em segundo lugar nas Américas e em quinta posição mundial. Os dados mostram que, em telefonia fixa, o Brasil encerrou 2008 com 41,1 milhões de linhas, a 6ª posição mundial. Em celular, ocupa o 5º lugar, com 150,6 milhões de números ativos.

Semeghini destacou que, a partir deste ano, as comunidades acima de 100 habitantes já possuem disponibilidade de telefones fixo e público. “Portanto, não só em número, mas na qualidade de conceito de universalização, o Brasil está entre os primeiros do mundo”, apontou o tucano.

Assim como foi feito há pouco mais de dez anos no setor de voz, o tucano espera que o governo crie uma política para banda larga no Brasil. De acordo com Semeghini - um dos principais especialistas na Câmara no setor de telecom -, é preciso que o Planalto atue para levar o acesso à banda larga a todas as regiões brasileiras em uma velocidade de pelo menos 1 mega e com preço acessível. Atualmente existem somente 15 milhões de acessos no país, de acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Semeghini alertou ainda para a elevada carga tributária no setor de telefonia - hoje em torno de 30% a 40% -, e para as deficiências de qualidade de serviço nas redes. Além disso, defendeu o fortalecimento da Anatel para que a agência reguladora possa, com recursos, fiscalizar melhor e regulamentar o uso do acesso e a universalização da transmissão de voz, dados e imagens. (Reportagem: Letícia Bogéa/ Foto: Du Lacerda)

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