Deputados do PSDB condenaram nesta quinta-feira (11) as declarações do ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, de que o Brasil não deve adotar sanções contra o Irã, que começou a enriquecer urânio a 20%. Hoje o presidente Mahmoud Ahmadinejad declarou que o seu país pode ampliar esse enriquecimento para 80%, pouco abaixo dos 90% necessários para a fabricação de uma bomba nuclear. A intenção é vista como desafiadora pela Organização das Nações Unidas, postura bem diferente da leniência apresentada pelo Itamaraty.
Ministro parece avestruz - Para os deputados Antonio Carlos Pannunzio (SP) e Marcelo Itagiba (RJ), o posicionamento do governo Lula é irresponsável e equivocado. “O Brasil é entusiasta e conivente com o Irã devido à simpatia ideológica. Trata-se de uma irresponsabilidade, uma forma antirrepublicana na condução da política internacional brasileira. Países democráticos estão repudiando o objetivo do Irã de ter um armamento nuclear”, criticou Pannunzio.
Ainda segundo o parlamentar, a política conduzida por Ahmadinejad representa um desserviço à paz mundial. “O urânio por si só é letal. Enriquecido aos patamares anunciados pelo presidente iraniano, é suficiente para a fabricação da bomba nuclear, que pode ser usada para atacar Israel. Há ainda a possibilidade desses armamentos caírem na mão de terroristas e produzirem os piores resultados”, alertou.
Na opinião de Itagiba, a política externa brasileira vem sendo conduzida de forma totalmente equivocada. "O Brasil não pode permitir que países que apresentam ameaças a paz mundial tenham um programa de destruição em suas mãos”, rechaçou. O chanceler brasileiro defende um diálogo com Ahmadinejad, em vez de sanções para dissuadir o Irã de suas ambições em energia nuclear. “O Celso Amorim se esconde como um avestruz e está fazendo a mesma coisa que Chamberlain antes da II Guerra Mundial”, completou Itagiba.
Arthur Neville Chamberlain foi primeiro-ministro do Reino Unido de 1937 a 1940, período que antecedeu e marcou o início da II Guerra Mundial na Europa. Ele defendia uma política de convivência pacífica chamada "política de apaziguamento" com o alemão Adolf Hitler, chefe supremo dos campos de concentração nazista, onde foram assassinadas cerca de 6 milhões de pessoas. (Reportagem: Alessandra Galvão/ Fotos: Eduardo Lacerda)
Um comentário:
Penso da seguinte forma, todos os pais tem o direito de conquistar a sua soberania, seja ela tecnologica,ciêntifica, ou armamentista.Só não entendo por que os cincos menbros permanente da ONU pode ter a tecnolgia da bomba atômica e se eles são contra os pais que estão tentando desenvolver a tecnolgia nuclear então porque eles não destroem os seus arsenais nucleares ou eles tem só para disser que tem ou é para soltar nas fogueiras de São João.Não se esqueçaõ que na guerra das Malvinas os Ingleses trouxeram bombas nucleares e na querra do Iraque todos eles levaram bombas nuclares. Será que levaram só por levar.Acho que diplomacia brasileira está correta não devemos ser maria vai com as outras e seguir sempre o que tio San quer, devemos ter nossa opinão e fazer a nossa propria politica.
O que devemos mesmo é de nos preocupar em nos defender também , já era para termos o nosso arsenal atomico e nossa independencia tecnologica e finceira. Só assim nós seremos respeitado e nos tornaremos um nação de verdade.´Não se esqueção que as nações ricas não estão reocupadas com os interesses de outras nações, eles só estão defedendo os seus interesses se eles realmente estivesse preocupados em defender alguém ou a humanidade já teriam invadido a china porque os direitos socias não são respeitado e eles estão dominando o mundo, e porque que Israel não respeitão os direitos dos Palestino, afinal não foram os palestinos culpado pela segunda guerra Mundial e até hoje o unico que está pagando o pato são eles, eles perderam suas terras em nome da democracia mudial, perderam sua identidade e estão todos sem a sua propria pátria.Só não entendo este tipo politica externa.Então sou a favor de que todos tenham o direito a desenvolver qualquer tecnologia, mas com responsabilidade e assumir o risco e as consequências futuras.
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