7 de abr. de 2010

Demora injustificável

Para oposição, homenagem de Dilma a Tancredo não passa de encenação

Em nota divulgada nesta quarta-feira (7), PSDB, DEM e PPS afirmam que a homenagem de Dilma Rousseff a Tancredo Neves chega com 25 anos de atraso e sem explicações devidas ao longo de todo esse tempo. "Tardia e mal explicada, a homenagem se reduz a uma encenação com as marcas inconfundíveis da impostura e do oportunismo, presentes em outras passagens da carreira da neo-petista Dilma Rousseff", diz o documento.

Histórico vergonhoso do PT - Ontem a pré-candidata petista à Presidência visitou cidades históricas de Minas Gerais. No roteiro montado para forçar uma suposta vinculação dela ao estado, foi preparada uma visita de Dilma ao túmulo de Tancredo em São João Del Rei.

O texto da oposição também recorda a postura do Partido dos Trabalhadores em um dos momentos mais importantes da história política brasileira - a redemocratização após duas décadas de regime militar, período em que Tancredo teve uma atuação marcante.

"O PT, partido ao qual Dilma Rousseff aderiu recentemente, mas que hoje representa no nível mais alto, negou apoio a Tancredo Neves e ao pacto de transição democrática que sua candidatura presidencial possibilitou. Intransigente no erro, o PT expulsou seus deputados que entenderam a importância desse pacto para o Brasil e votaram em Tancredo no colégio eleitoral", lembra a nota assinada pelos presidentes dos PSDB, DEM e PPS - senador Sérgio Guerra (PE), deputado Rodrigo Maia (RJ) e Roberto Freire (PE), respectivamente.


O texto da oposição lembra ainda que Lula, "numa de suas lamentáveis bravatas oposicionistas", desprezou a proposta de diálogo entre trabalhadores e empresários formulada por Tancredo em sua pregação. "Com a arrogância habitual, nem o PT, nem Dilma Rousseff, nem Lula da Silva jamais se retrataram por suas posições equivocadas e mesquinhas nesse passo decisivo da caminhada do Brasil rumo à democracia", recorda a nota, cuja íntegra está disponível abaixo. (Reportagem: Marcos Côrtes/ Foto: Ag. Senado)

Nota conjunta - "Um atraso histórico"

A homenagem de Dilma Rousseff a Tancredo Neves chega com 25 anos de atraso e sem explicações devidas e nunca apresentadas todo esse tempo.

O PT, partido ao qual Dilma Rousseff aderiu recentemente, mas que hoje representa no nível mais alto, negou apoio a Tancredo Neves e ao pacto de transição democrática que sua candidatura presidencial possibilitou.

Intransigente no erro, o PT expulsou seus deputados que entenderam a importância desse pacto para o Brasil e votaram em Tancredo no colégio eleitoral.

Luis Inácio Lula da Silva, numa de suas lamentáveis bravatas oposicionistas, desprezou a proposta de diálogo entre trabalhadores e empresários formulada por Tancredo em sua pregação.

Com a arrogância habitual, nem o PT, nem Dilma Rousseff, nem Lula da Silva jamais se retrataram por suas posições equivocadas e mesquinhas nesse passo decisivo da caminhada do Brasil rumo à democracia.

Da mesma forma, jamais se retrataram da negativa de apoio a outro mineiro ilustre, Itamar Franco, quando lhe coube a missão de resgatar a democracia brasileiras dos descaminhos de Collor de Mello - hoje aliado dileto do governo Lula e da candidatura de Dilma Rousseff.

Tardia e mal explicada, a homenagem a Tancredo Neves se reduz a uma encenação com as marcas inconfundíveis da impostura e do oportunismo, presentes em outras passagens da carreira da neo-petista Dilma Rousseff.

Senador Sérgio Guerra (PE) - Presidente Nacional do PSDB
Deputado Rodrigo Maia (RJ) – Presidente Nacional do DEM
Roberto Freire – Presidente Nacional do PPS

Brasília, 07 de abril de 2010.

Ouça AQUI o boletim da Rádio Tucana.

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