1 de jun. de 2010

Menos impacto

Flexa pede cuidados com meio ambiente na construção de Belo Monte

O presidente da subcomissão de acompanhamento das obras da Hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu, no Pará, senador Flexa Ribeiro (PA), defendeu nesta terça-feira (1º) o debate do tema com prefeitos, vereadores e povos indígenas dos 11 municípios que serão atingidos com a construção da barragem. Para o tucano, o primeiro passo a ser seguido é respeitar a natureza e o cidadão e provocar o menor impacto possível.



“A construção da usina deve ser ambientalmente correta. Queremos fazê-la sem desrespeitar o meio ambiente. Mais o meio ambiente, se não incluir o homem fica pela metade”, afirmou.

Flexa cobrou do presidente Lula que acelere a implantação de novos projetos de geração de energia elétrica para impulsionar o desenvolvimento do Brasil. “A energia está para o crescimento, para o desenvolvimento como o sangue está para a vida. Se não houver energia, não há desenvolvimento”, enfatizou o tucano, durante mais uma audiência do colegiado hoje.


O senador pediu ainda que o governo Lula reduza a exagerada carga tributária para que a indústria brasileira possa competir em igualdade com outros países na fabricação das turbinas que serão usadas na hidrelétrica de Belo Monte. “Temos que dar ao industrial brasileiro condições para que ele possa produzir os equipamentos, gerando emprego e renda”, disse.


A construção da usina deve gerar diretamente 18 mil empregos no Pará. A área inundada será de 50 mil hectares, sendo a metade no leito do rio Xingu.

→ Depois de pronta, a obra orçada em R$ 34 bilhões, vai gerar 11 mil kW de energia, correspondente a produção de 10% de todo o país.

→ Os 11 municípios atingidos pela barragem receberão R$ 3,5 bilhões para as suas recuperações. Com o alagamento, três novas cidades devem ser reconstruídas: Altamira, Vitória do Xingu e Brasil Novo.


(Reportagem: Artur Filho/Foto: Agência Senado
)

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