13 de jul. de 2010

Sessão solene

Tucanos defendem igualdade de gênero nas Forças Armadas

Durante sessão solene realizada nesta terça-feira (13), os deputados Emanuel Fernandes (SP) e Luiz Carlos Hauly (PR) destacaram os 30 anos do ingresso das mulheres na Marinha do Brasil. Para os tucanos, o fortalecimento da presença feminina na área militar é uma conquista que vem, aos poucos, se consolidando no país. Em pronunciamentos (leia trechos abaixo), os tucanos defenderam, ainda, a igualdade de gênero nas Forças Armadas.

“A homenagem que hoje prestamos à corporação feminina da Marinha é o registro de mais uma bem sucedida iniciativa pela igualdade de oportunidades entre os gêneros, claramente explícita em nossa Constituição. É positivo o ingresso do sexo feminino nas Forças Armadas, pois há reconhecimento do valor do trabalho dessas profissionais no cotidiano militar. Elas desempenham com disciplina os deveres da caserna, comuns a ambos os sexos.”
Deputado Emanuel Fernandes (SP)



“A igualdade de gênero é uma questão de tempo. Queremos que um dia exista igualdade de gênero em todas as atividades humanas. Essa forte presença feminina significa que, finalmente, a civilização começa a amadurecer. A Marinha do Brasil deu o seu exemplo por meio do nosso patrono das mulheres militares nesta Força que, há 30 anos, tomou uma honrada atitude para com as brasileiras. Expressamos aqui nosso apoio, reconhecimento e gratidão para a Marinha do Brasil como um todo, em especial para as mulheres marinheiras.”
Deputado Luiz Carlos Hauly (PR)

Saiba mais

Atualmente, as mulheres representam cerca de 6% dos integrantes da Marinha. Elas são 3.724 – entre oficiais e praças – em um efetivo de 61.437 militares. O ingresso nesta Força foi possibilitado pela Lei 6.807/80, que criou o Corpo Auxiliar Feminino da Reserva, para atuar na área técnica e administrativa. A iniciativa da abertura foi do então ministro da Marinha, Maximiano da Silva Fonseca. Em 1981, 514 oficiais e praças assumiram em diversas unidades administrativas e de saúde.

A Lei 9.519, de 1997, que reestruturou os corpos e quadros de oficiais e praças, extinguiu o Corpo Auxiliar Feminino e permitiu a incorporação das mulheres em situação de paridade com os demais militares. Hoje elas atuam nas mais diversas áreas, podendo chegar até ao posto de almirante.

(Reportagem: Letícia Bogéa, com informações da Ag. Câmara/ Fotos: Eduardo Lacerda)

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