12 de ago. de 2009

Apoio a Yeda

Líder destaca em plenário nota do PSDB em defesa da governadora

O líder do PSDB na Câmara, José Aníbal (SP), leu em plenário nesta quarta-feira nota oficial divulgada pela Comissão Executiva Nacional do partido em apoio à governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius. A legenda decidiu também que encaminhará uma representação no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) contra os procuradores responsáveis pela ação civil pública que denunciou à Justiça Yeda e outras oito pessoas ligadas à administração do Estado por suposta improbidade administrativa.

Calúnias - Na nota, o partido classifica a atuação dos procuradores no caso de "claramente político-partidária". Além disso, trecho do documento afirma que não houve surpresa com a "absoluta falta de qualquer elemento de prova contra a governadora Yeda Crusius, bem como a inexistência de fatos objetivos que possam ser tipificados como crime ou improbidade". Os procuradores pediram o afastamento da tucana do governo, acusando-a de fazer parte de esquema de desvio de verbas do Detran gaúcho, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e de fundações gaúchas.

“Ontem foram conhecidas as 1200 páginas desse processo. Não tem nenhuma citação de diálogo da governadora do Rio Grande do Sul. É calúnia, algo orquestrado contra Yeda Crusius”, lamentou Aníbal. Segundo o líder, o ministro da Justiça, Tarso Genro, é um dos que estão à frente da campanha de difamação. O petista disputará o governo do estado no próximo pleito.

“Se querem fazer processo político, vamos fazer de todos os que ocuparam aquele governo antes de Yeda. Inclusive dos aliados desse 'sinistro' da Justiça, que agora, como candidato, desfila no Rio Grande do Sul fazendo campanha e atacando homens públicos de outros partidos”, criticou o tucano, referindo-se a Genro.

O advogado de Yeda, Fabio Osório, pedirá à 3ª Vara Federal de Santa Maria a extinção do processo contra a tucana. Um dos argumentos que ele usará é que a voz da tucana não aparece em nenhuma das 20 mil ligações telefônicas interceptadas que serviram como base para o processo. (Reportagem: Rafael Secunho)

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