Lina x Dilma: explicações do Planalto não convencem tucanos
Parlamentares do PSDB ficaram insatisfeitos com as explicações dadas pelo Planalto sobre o suposto encontro entre a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira e a ministra Dilma Rousseff. Após se reunir com o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Jorge Felix, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), garantiu que a reunião secreta não aconteceu.
Verdade virá à tona - Jucá contestou as suspeitas de que o Planalto poderia "queimar provas" ao apagar a memória das câmeras de vigilância. O GSI informou que as gravações são apagadas a cada 30 dias, mas o edital de licitação para este serviço exigia que os dados deveriam ser guardados por no mínimo seis meses e, depois, seria feito um backup.
“O governo não está falando a verdade, mas ela virá à tona. A inexperiência da ministra Dilma já a colocou em situações muito complicadas, como a que mascarou dados sobre a sua formação acadêmica e em relação a esse encontro. O general Félix deve estar fazendo uma ginástica enorme para tentar encontrar ou não os registros”, avaliou nesta sexta-feira o 1º vice-líder do PSDB na Câmara, deputado Duarte Nogueira (SP).
O tucano voltou a defender o esclarecimento dos fatos. “A oposição tem tentado sistematicamente apurar os fatos, mas o governo usa sua tropa de choque para impedir. Outras informações vão surgir e a base aliada, que não está deixando aprovar nem moção de cumprimentos ou de aniversário, vai ter que parar de barrar tudo. Esse 'diz-que-me-diz' não vai aguentar a pressão da sociedade”, avaliou Duarte, ao lembrar que a base governista se mobilizou para impedir depoimentos de pessoas envolvidas na crise da Receita em duas comissões da Câmara, incluindo o de Lina.
“A cada palavra do governo existe uma mudança. Toda vez que o Planalto se vê enrolado muda a ordem dos argumentos para confundir a opinião pública”, reprovou o deputado Vanderlei Macris (SP).
Os tucanos avaliaram ainda a interferência política do governo no que consideram um desmonte da Receita. O Diário Oficial da União trouxe ontem e hoje a exoneração de mais cinco funcionários do Fisco. “A atitude patrimonialista do PT perante a máquina pública é condenável. A Receita sempre foi um órgão técnico nos governos anteriores”, concluiu Duarte. (Reportagem: Alessandra Galvão/ Fotos: Eduardo Lacerda)
Parlamentares do PSDB ficaram insatisfeitos com as explicações dadas pelo Planalto sobre o suposto encontro entre a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira e a ministra Dilma Rousseff. Após se reunir com o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, Jorge Felix, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), garantiu que a reunião secreta não aconteceu.
Verdade virá à tona - Jucá contestou as suspeitas de que o Planalto poderia "queimar provas" ao apagar a memória das câmeras de vigilância. O GSI informou que as gravações são apagadas a cada 30 dias, mas o edital de licitação para este serviço exigia que os dados deveriam ser guardados por no mínimo seis meses e, depois, seria feito um backup.
“O governo não está falando a verdade, mas ela virá à tona. A inexperiência da ministra Dilma já a colocou em situações muito complicadas, como a que mascarou dados sobre a sua formação acadêmica e em relação a esse encontro. O general Félix deve estar fazendo uma ginástica enorme para tentar encontrar ou não os registros”, avaliou nesta sexta-feira o 1º vice-líder do PSDB na Câmara, deputado Duarte Nogueira (SP).
O tucano voltou a defender o esclarecimento dos fatos. “A oposição tem tentado sistematicamente apurar os fatos, mas o governo usa sua tropa de choque para impedir. Outras informações vão surgir e a base aliada, que não está deixando aprovar nem moção de cumprimentos ou de aniversário, vai ter que parar de barrar tudo. Esse 'diz-que-me-diz' não vai aguentar a pressão da sociedade”, avaliou Duarte, ao lembrar que a base governista se mobilizou para impedir depoimentos de pessoas envolvidas na crise da Receita em duas comissões da Câmara, incluindo o de Lina.
“A cada palavra do governo existe uma mudança. Toda vez que o Planalto se vê enrolado muda a ordem dos argumentos para confundir a opinião pública”, reprovou o deputado Vanderlei Macris (SP).
Os tucanos avaliaram ainda a interferência política do governo no que consideram um desmonte da Receita. O Diário Oficial da União trouxe ontem e hoje a exoneração de mais cinco funcionários do Fisco. “A atitude patrimonialista do PT perante a máquina pública é condenável. A Receita sempre foi um órgão técnico nos governos anteriores”, concluiu Duarte. (Reportagem: Alessandra Galvão/ Fotos: Eduardo Lacerda)
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