Desmatamento é fruto da falta de plano de desenvolvimento sustentável
A falta de planejamento e de um plano de desenvolvimento sustentável do governo Lula para a Amazônia é uma das principais razões para a contínua devastação da floresta. O diagnóstico é do deputado Wandenkolk Gonçalves (PA), que avaliou nesta sexta-feira dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostrando a destruição, somente em agosto, de 500 km² de floresta. Essa área é equivalente a quase metade do município do Rio de Janeiro.
Falta de alternativas - “Isso ocorre porque a população da Amazônia - 25 milhões de brasileiros - não tem políticas públicas compensatórias. Enquanto não houver alternativas, o homem vai continuar destruindo a floresta, até porque ele não tem o que comer”, afirmou o vice-líder do PSDB.
Segundo o tucano, mesmo com a atuação do aparato policial e de fiscalização, ainda assim houve o desmatamento desse porte. “Mais uma vez fica confirmado que não é apenas com medidas punitivas por parte do governo que vai se diminuir o desmatamento na Amazônia”, apontou. “É curioso ver o ministro comemorando essa redução, até porque a área devastada é muito grande”, completou.
De acordo com o tucano, na medida em que se pune o pacto pelo desmatamento zero, deveria também haver políticas públicas para absorver a mão-de-obra local. “É preciso abrir estradas, além de interiorizar serviços e incentivos fiscais que possibilitem a atração de um pólo industrial para os municípios e, principalmente, para as capitais. Isso é fundamental para a geração de emprego e renda”, cobrou. Wandenkolk pediu também mais investimento na educação. “No Pará, por exemplo, só existem duas universidades federais, sendo que ambas estão sucateadas”, lamentou.
Falta de alternativas - “Isso ocorre porque a população da Amazônia - 25 milhões de brasileiros - não tem políticas públicas compensatórias. Enquanto não houver alternativas, o homem vai continuar destruindo a floresta, até porque ele não tem o que comer”, afirmou o vice-líder do PSDB.
Segundo o tucano, mesmo com a atuação do aparato policial e de fiscalização, ainda assim houve o desmatamento desse porte. “Mais uma vez fica confirmado que não é apenas com medidas punitivas por parte do governo que vai se diminuir o desmatamento na Amazônia”, apontou. “É curioso ver o ministro comemorando essa redução, até porque a área devastada é muito grande”, completou.
De acordo com o tucano, na medida em que se pune o pacto pelo desmatamento zero, deveria também haver políticas públicas para absorver a mão-de-obra local. “É preciso abrir estradas, além de interiorizar serviços e incentivos fiscais que possibilitem a atração de um pólo industrial para os municípios e, principalmente, para as capitais. Isso é fundamental para a geração de emprego e renda”, cobrou. Wandenkolk pediu também mais investimento na educação. “No Pará, por exemplo, só existem duas universidades federais, sendo que ambas estão sucateadas”, lamentou.
Diminuir as desigualdades regionais - Para o deputado, é preciso que o Planalto faça um pacto com os amazônidas, e não com as ONGs internacionais. “O governo vem a cada ano se submetendo à vontade internacional. Um exemplo disso é que ele ter um Fundo Amazônia de US$ 1 bilhão. Onde está esse dinheiro e qual o compromisso que ele assumiu com esses países para repassar esses recursos?", questionou.
Wandenkolk quer ainda ações para combater as disparidades regionais. “Precisamos fazer valer o artigo 43 da Constituição, que prioriza a definição de políticas públicas para regiões menos favorecidas, como Norte e Nordeste, visando diminuir as desigualdades regionais”, concluiu. (Reportagem: Letícia Bogéa/ Foto: Eduardo Lacerda)
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