Para deputados, defasagem educacional é reflexo da falta de investimentos
Deputados do PSDB integrantes da Comissão de Educação consideraram preocupantes os dados apresentados pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre o panorama educacional em 36 países. O Brasil aparece com o menor índice de jovens com diploma universitário: apenas 10% na faixa etária entre 25 e 34 anos concluíram o ensino superior, enquanto a média nas outras nações chega a 34%. Para os deputados Rogério Marinho (RN) e Pinto Itamaraty (MA), essa disparidade é reflexo da falta de investimentos no setor.
Longo caminho - “Há um longo percurso a ser percorrido para uma educação de qualidade. Existe um funil escolar perverso e poucos estudantes conseguem escapar dele, chegar ao ensino superior e concluí-lo. A nossa educação precisa de uma verdadeira revolução. Não podemos nos contentar com um desempenho tão pífio que condena nosso país à falta de competitividade internacional”, alertou Marinho.
Já Pinto Itamaraty atribuiu o problema à falta de incentivo e de investimentos no setor. Segundo o tucano, só agora o Brasil começa a abrir os olhos para a necessidade do ensino superior. "O país está na contramão da realidade do planeta. A evasão escolar é muito grande em todos os níveis de ensino. As pessoas começam os estudos, mas não concluem. O acesso às universidades até cresceu, mas o resultado não está a contento das necessidades do mercado”, apontou.
O relatório apontou ainda que a conclusão da educação secundária entre os adultos de 25 a 64 anos na maioria dos países analisados é de 60%. No Brasil, ocorre o oposto: 63% da população na mesma faixa etária não terminaram esse nível de ensino. Segundo a OCDE, a conclusão do ensino superior tem impacto significativo na realidade econômica da população, ao aumentar em 50% a renda dos trabalhadores. No Brasil, os ganhos passam de 100%.
“A educação é o principal ativo econômico de um país. Ter um povo educado e qualificado é um pressuposto essencial para crescimento sustentado a longo e médio prazos”, ressaltou Marinho. “Quando houver mais mão-de-obra e qualificação, consequentemente mais oportunidades surgirão. Em alguns estados as empresas precisam importar mão-de-obra qualificada porque não existem profissionais preparados”, completou Pinto Itamaraty. (Reportagem: Alessandra Galvão/ Fotos: Eduardo Lacerda e Ag. Câmara)
Deputados do PSDB integrantes da Comissão de Educação consideraram preocupantes os dados apresentados pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre o panorama educacional em 36 países. O Brasil aparece com o menor índice de jovens com diploma universitário: apenas 10% na faixa etária entre 25 e 34 anos concluíram o ensino superior, enquanto a média nas outras nações chega a 34%. Para os deputados Rogério Marinho (RN) e Pinto Itamaraty (MA), essa disparidade é reflexo da falta de investimentos no setor.
Longo caminho - “Há um longo percurso a ser percorrido para uma educação de qualidade. Existe um funil escolar perverso e poucos estudantes conseguem escapar dele, chegar ao ensino superior e concluí-lo. A nossa educação precisa de uma verdadeira revolução. Não podemos nos contentar com um desempenho tão pífio que condena nosso país à falta de competitividade internacional”, alertou Marinho.
Já Pinto Itamaraty atribuiu o problema à falta de incentivo e de investimentos no setor. Segundo o tucano, só agora o Brasil começa a abrir os olhos para a necessidade do ensino superior. "O país está na contramão da realidade do planeta. A evasão escolar é muito grande em todos os níveis de ensino. As pessoas começam os estudos, mas não concluem. O acesso às universidades até cresceu, mas o resultado não está a contento das necessidades do mercado”, apontou.
O relatório apontou ainda que a conclusão da educação secundária entre os adultos de 25 a 64 anos na maioria dos países analisados é de 60%. No Brasil, ocorre o oposto: 63% da população na mesma faixa etária não terminaram esse nível de ensino. Segundo a OCDE, a conclusão do ensino superior tem impacto significativo na realidade econômica da população, ao aumentar em 50% a renda dos trabalhadores. No Brasil, os ganhos passam de 100%.
“A educação é o principal ativo econômico de um país. Ter um povo educado e qualificado é um pressuposto essencial para crescimento sustentado a longo e médio prazos”, ressaltou Marinho. “Quando houver mais mão-de-obra e qualificação, consequentemente mais oportunidades surgirão. Em alguns estados as empresas precisam importar mão-de-obra qualificada porque não existem profissionais preparados”, completou Pinto Itamaraty. (Reportagem: Alessandra Galvão/ Fotos: Eduardo Lacerda e Ag. Câmara)
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