10 de set. de 2009

Apoio e confiança

Tucanos rechaçam ação política contra Yeda Crusius

Parlamentares do PSDB rechaçaram nesta quinta-feira o pedido de impeachment contra a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, aceito hoje pelo presidente da Assembleia Legislativa do estado, Ivar Pavan (PT). “Trata-se de um petista irresponsável, que atua contra o estado. Ele sabe muito bem que estão requentando um fato já desmoralizado contra a governadora. A ação representa o inconformismo do PT e desse 'sinistro' da Justiça, Tarso Genro, com a derrota que sofreram”, criticou o líder tucano na Câmara, José Aníbal (SP).

Tentativa de golpe - O pedido foi apresentado pelo Fórum dos Servidores Públicos Estaduais em mais um capítulo da campanha de perseguição contra a tucana, que no último mês foi alvo de um ação de afastamento feito pelo Ministério Público. Na ocasião, tucanos acusaram os procuradores de agir de forma político-partidária e afirmaram não haver provas contra Yeda. O fórum alega que a governadora teria cometido crime de responsabilidade.

Em entrevista à RBS, o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), classificou de "tentativa de golpe" as investidas da oposição contra Yeda. “Não me surpreende que o presidente da Assembleia, que é do PT, encaminhe esse tal impeachment. Querem impedir que a governadora avance politicamente,como ocorreu no campo administrativo. As ações são coordenadas contra o mandato da governadora, que é vitima de uma conspiração. O PSDB confia nela e estará ao seu lado”, declarou Guerra.

Os deputados Claudio Diaz (RS) e Professor Ruy Pauletti (RS) também lamentaram o fato. “Todo mundo sabe do engajamento ideológico do Pavan. A ideia deles é desgastar o governo Yeda de forma permanente. Mas essa será mais uma atitude infrutífera que PT e PSol não conseguirão levar adiante. É uma perseguição que tem como origem a frustração do governo petista com os resultados alcançados pela gestão Yeda”, observou Diaz.

"É mais um factóide que já nasce morto. Infelizmente a oposição ao governo Yeda não percebeu que está dando um tiro no pé. Vão tentar enfraquecer a governadora, mas quem sai mais prejudicado é o Rio Grande do Sul”, completou Pauletti. Na recente ação pedindo o afastamento, foi constatado que a voz da governadora não aparece em nenhuma das 20 mil ligações telefônicas interceptadas que serviram como base para o processo. O fato levou o advogado Fabio Medina a pedir a extinção do pedido.

O Governo do Rio Grande do Sul divulgou nota na qual manifesta "profunda surpresa" com a decisão do presidente da Assembleia Legislativa. Ainda segundo o documento, essa postura “trará enormes prejuízos à imagem do estado”.(Reportagem: Rafael Secunho)

Leia também:

Nota do Governo do Rio Grande do Sul (em PDF)

Líder destaca em plenário nota do PSDB em defesa da governadora

Um comentário:

Anônimo disse...

Óbvio que é mais uma maquiavélica tentativa desses celerados petistas.
Podíamos dar uma bela resposta: Que tal exigir do Minístério Público uma séria investigação sobre o estranho enriquecimento de filho do presidente?
Se não houve alí um enorme tráfico de influência (Leiam, o conto do telefone)...