A CPI que investiga o desaparecimento de crianças e adolescentes brasileiros aprovou, nesta terça-feira (1), requerimento convidando o ex-juiz da 1ª Vara da Infância e Juventude da Comarca do Rio de Janeiro Siro Darlan. Atualmente, o juiz exerce o cargo de Desembargador do Tribunal de Justiça do Rio, mas a relatora da CPI, deputada Andreia Zito (RJ), confia no profundo conhecimento do juiz sobre o tema. “Considero sua vinda à comissão de extrema importância. Ele deve enriquecer o trabalho da CPI”, afirmou a parlamentar, autora do pedido de criação da comissão.
Audiências - A comissão também deverá ouvir o depoimento de duas mães de crianças desaparecidas. Ivanise Esperidião da Silva e Vera Lúcia Gonçalves, mais conhecidas como mães da Sé, fundaram em 1996 a Associação Brasileira de Busca e Defesa a Crianças Desaparecidas (ABCD), cujo objetivo é cooperar com as autoridades do país, auxiliando na busca de pessoas desaparecidas.
A CPI também quer ouvir o ministro-chefe da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, além do diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, sobre o combate ao desaparecimento das crianças e jovens.
Na primeira reunião da comissão, a deputada tucana conseguiu aprovar a criação de um telefone especial para o recebimento de denúncias e informações sobre as crianças e os criminosos envolvidos nos sequestros de crianças e jovens. O disque-denúncia da CPI ainda não foi instalado.
Dos 11 requerimentos aprovados, oito são de autoria da deputada tucana. Além de requerimentos, a comissão elegeu seu 3º vice-presidente – a deputada Sandra Rosado (PSB-RN). A próxima reunião da CPI está agendada para o dia 15 de setembro. (Reportagem: Regina Bandeira/Foto: Eduardo Lacerda)
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