Virgílio: dirigentes da Petro-Sal devem passar pelo crivo do Senado
Em audiência pública realizada nesta terça-feira pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado para debater a exploração do pré-sal, o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), anunciou a apresentação de emenda determinando que os nomes dos diretores da nova estatal – a Petro-Sal – sejam submetidos à aprovação da Casa, a exemplo do que já ocorre com os dirigentes de agências reguladoras. A abertura dessa empresa é tema de um dos quatro projetos encaminhados em regime de urgência ao Congresso sobre a exploração do petróleo nessa nova camada.
Contra a urgência - O tucano reiterou, porém, sua posição contrária à nova empresa, que precisará passar pelo crivo do Legislativo antes de ser criada. Virgílio também reprovou a fixação de prazo para a aprovação dos projetos relativos ao pré-sal. Em sua avaliação, o Planalto vai acabar desistindo do regime de urgência constitucional, que dá apenas 45 dias à Câmara e outros 45 dias ao Senado para apreciar as propostas. "O próprio Planalto se convencerá de que o Congresso precisará de mais tempo para o debate de matéria tão complexa", avaliou.
Representantes da indústria do petróleo que participaram da audiência apelaram ao governo Lula para que volte atrás neste pedido de urgência. "Esse pouco tempo restringe o debate em matéria tão importante, que vai regular a indústria do petróleo como um todo pelos próximos 40 ou 50 anos. O interesse não é procrastinar", argumentou João Carlos de Luca, presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Bicombustíveis (IBP). Ao lado do presidente do IBP estavam dois integrantes do Comitê de Exploração e Produção da entidade, que reúne 220 empresas da cadeia produtiva do petróleo. (Da redação com assessoria do senador e Ag. Senado/Foto: Ag. Senado)
8 de set. de 2009
Sabatina
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Arthur Virgílio
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Um comentário:
O Governo mostra-se insano ao querer que um tema tão caro ao Brasil seja tratado de tal forma. Mostra sobretudo que não tem em seu foco e sob sua perspectiva o Bem-Estar da população brasileira, mas uma posição meramente eleitoreira, visando marcar sua posição.
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