2 de out. de 2009

Crise em Honduras

Bruno Araújo destaca conquistas de missão parlamentar

Integrante da comitiva que viajou para acompanhar de perto a crise política em Honduras, o deputado Bruno Araújo (PE) destacou nesta sexta-feira conquistas obtidas pela missão parlamentar iniciada há dois dias. O objetivo principal era garantir a integridade da embaixada brasileira e também a segurança dos brasileiros que vivem naquele país, mas os congressistas retornaram com outros feitos.


Resposta aos críticos - Ontem os parlamentares se reuniram com o presidente interino, Roberto Micheletti, e obtiveram a garantia da inviolabilidade da embaixada, que abriga o presidente deposto, Manuel Zelaya, desde 21 de setembro. A reativação do telefone da sede diplomática, a suspensão do estado de sítio decretado no domingo passado e a proteção à comunidade brasileira também foram assegurados no encontro realizado a convite do presidente.

Além disso, Michelleti gravou um depoimento em favor dos brasileiros, descartando qualquer possibilidade de retaliação pelo abrigo dado ao governante deposto.
"Conseguimos avançar muito. Aqueles que criticavam e desconfiavam do objetivo da missão se equivocaram. Conseguimos provar que a nossa vinda foi um movimento necessário, tanto que os senadores americanos também seguirão para Honduras", ressaltou Araújo.

Ele lembrou ainda que eles pediram a Micheletti – com sucesso - que os diplomatas pudessem entrar e sair da embaixada sem constrangimentos, como as minuciosas revistas pelas forças de segurança que cercam a sede diplomática. Além disso, o presidente interino de Honduras suspendeu o ultimato que tinha dado ao governo brasileiro para definição do status político de Zelaya. A comitiva esteve também com o presidente deposto, que foi alertado para não usar a embaixada brasileira como palco de manifestações políticas ou que possam provocar conflitos em Honduras.

O país vive uma crise desde 28 de junho, quando Zelaya deixou o poder sob a chancela do Congresso, da Suprema Corte e das Forças Armadas do país. Ele quer voltar à Presidência, hipótese rechaçada pelo governo interino de Roberto. Além do cerco à embaixada, Micheletti chegou a determinar o fechamento de veículos de comunicação pró-Zelaya. Para Bruno Araújo, uma nova eleição pode ser o caminho para Honduras.

A missão retornou ao Brasil nesta sexta-feira e, segundo Araújo, vai acompanhar daqui os acontecimentos da crise e o cumprimento das garantias dadas por Micheletti. Além do tucano, integraram a comitiva os deputados Ivan Valente (Psol-SP), Raul Jungmann (PPS-PE), Janete Rocha Pietá (PT-SP), Claudio Cajado (DEM-BA) e Maurício Rands (PT-PE). (Reportagem: Rafael Secunho com Gustavo Bernardes/ Foto: Eduardo Lacerda)

2 comentários:

Anônimo disse...

E quando os deputados vão visitar a Guiné?
Guiné-Conacri: Bruxelas condena mortes de manifestantes e apela à libertação de detidos
Bruxelas, 29 Set (Lusa) - A Comissão Europeia condenou hoje a morte de manifestantes na Guiné-Conacri pelas forças de segurança durante uma manifestação pacífica contra a junta militar no poder desde Dezembro.
Lusa
10:26 Terça-feira, 29 de Set de 2009

Bruxelas, 29 Set (Lusa) - A Comissão Europeia condenou hoje a morte de manifestantes na Guiné-Conacri pelas forças de segurança durante uma manifestação pacífica contra a junta militar no poder desde Dezembro.

O comissário europeu para o Desenvolvimento, Karel De Gucht, declarou estar "em estado de choque e profundamente entristecido com os acontecimentos terríveis de ontem (segunda-feira) na Guiné, que fizeram dezenas de mortos e feridos".

De Gutch apelou ainda à "libertação imediata dos dirigentes políticos e outros militantes detidos", esperando ainda que os responsáveis pelos crimes sejam julgados.

Wellington disse...

Quando os deputados vão visitar a Guiné?
Guiné-Conacri: Bruxelas condena mortes de manifestantes e apela à libertação de detidos
Bruxelas, 29 Set (Lusa) - A Comissão Europeia condenou hoje a morte de manifestantes na Guiné-Conacri pelas forças de segurança durante uma manifestação pacífica contra a junta militar no poder desde Dezembro.
Lusa
10:26 Terça-feira, 29 de Set de 2009

Bruxelas, 29 Set (Lusa) - A Comissão Europeia condenou hoje a morte de manifestantes na Guiné-Conacri pelas forças de segurança durante uma manifestação pacífica contra a junta militar no poder desde Dezembro.

O comissário europeu para o Desenvolvimento, Karel De Gucht, declarou estar "em estado de choque e profundamente entristecido com os acontecimentos terríveis de ontem (segunda-feira) na Guiné, que fizeram dezenas de mortos e feridos".

De Gutch apelou ainda à "libertação imediata dos dirigentes políticos e outros militantes detidos", esperando ainda que os responsáveis pelos crimes sejam julgados.