Para o deputado Renato Amary (SP), o ministro da Defesa, Nelson Jobim, poderia ter enriquecido o debate sobre a compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB) e a transferência de tecnologia para o país. Apesar de ter sido convidado oficialmente para participar da audiência pública promovida conjuntamente pelas comissões de Ciência e Tecnologia e de Relações Exteriores e Defesa Nacional, Jobim não apareceu, assim como o ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende. Já os representantes das três empresas estrangeiras interessadas vieram à Câmara.
Ampliar conhecimento científico - Mesmo com a ausência de Jobim, o tucano considerou a apresentação sobre os benefícios da aquisição dos caças esclarecedora e convincente. “Não vi a ausência do ministro Jobim como desrespeito, mas lamento sua falta pela riqueza de informação que ele poderia ter passado aos presentes na reunião”, apontou Amary, um dos autores do pedido de realização do debate ocorrido nesta quarta-feira (14).Ainda de acordo com o parlamentar do PSDB, a aquisição dos caças é indispensável para a soberania do país e para o seu desenvolvimento tecnológico, com impactos positivos na geração de empregos e na ampliação do conhecimento científico. As três empresas - Boing, Dassault e Saab - prometeram a transferência de tecnologia à Força Aérea Brasileira caso sejam escolhidas. (Da redação com assessoria/Foto: Eduardo Lacerda)
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