4 de nov. de 2009

Meio ambiente

País precisa ampliar exploração do transporte hidroviário, defende Roberto Rocha


O presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, deputado Roberto Rocha (MA), defendeu nesta quarta-feira (4) a ampliação do uso do sistema hidroviário no Brasil. O tucano lamentou a quase inexistência da exploração dessa modalidade de transporte, apesar da vasta extensão dos rios e das vantagens logísticas e ambientais proporcionadas por esse meio.

Impactos ambientais positivos - O tucano participou do 1º Fórum sobre Hidrovias, que teve como tema “A contribuição do transporte hidroviário ao meio ambiente”. Promovido pela Comissão de Viação e Transportes e pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) no auditório Nereu Ramos da Câmara, o debate contou com as presenças do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, e de representantes de órgãos governamentais e do setor empresarial.

Segundo Roberto Rocha, a utilização da rede hidroviária diminuirá a poluição no país. “Há vários benefícios dessa modalidade de transporte para o meio ambiente. A navegação tem menor impacto ambiental em comparação com as estradas, além de ajudar a desafogar o sistema rodoviário de transporte”, disse o parlamentar do PSDB.

Ainda de acordo com o tucano, o uso de hidrovias evita a construção de estradas e a ampliação das existentes, o que protege a vegetação e reduz a emissão de gases poluentes do efeito estufa. "Isso trará um ganho extraordinário para o meio ambiente”, ressaltou.

Na avaliação do deputado do PSDB, o país precisa melhorar sua infraestrutura de logística nos portos, aeroportos, ferrovias, rodovias e também nas hidrovias para poder crescer economicamente e gerar empregos. Rocha esteve nos Estados Unidos no mês passado para conhecer o complexo hidroviário do rio Mississipi e defendeu a adoção de sistema semelhante no Brasil.

O deputado disse que o Maranhão tem uma localização geográfica excepcional e boas condições para adotar o sistema. No entanto, acredita que isso depende de uma decisão política das autoridades. (Reportagem: Letícia Bogéa/ Foto: Ag. Câmara)

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