
Falta de planejamento - Os números envolvendo a preparação do exame revelam o tamanho do rombo. A primeira licitação havia sido fechada em R$ 116 milhões, sendo que somente a impressão da primeira prova custou cerca de R$ 30 milhões. Com a contratação de outra operadora, as despesas com o novo exame já superam a cifra dos R$ 130 milhões. Além disso, o governo fez uma propaganda no valor de R$ 300 mil para tentar recuperar a imagem do Enem, abalada depois do vazamento.
“A população é que vai arcar com as despesas por falta de planejamento do governo. O MEC negligenciou o acompanhamento de todo o processo do Enem, culminando com o vazamento e, na sequência, com a contratação de outra empresa. Isso trouxe mais despesas aos cofres públicos”, criticou Gomes de Matos. “O MEC é o responsável pelo vazamento das provas, que prejudicou milhares de estudantes brasileiros em virtude das mudanças das datas”, completou o tucano.

Em entrevista nesta quinta-feira, o ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que “todo o investimento foi feito e não se economizou um centavo” para a nova prova. Haddad disse esperar que os culpados pelo vazamento sejam punidos, algo que ainda não ocorreu. (Reportagem: Alessandra Galvão/ Fotos: Ag. Câmara)
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