Às vésperas da realização da Conferência do Clima em Copenhague (Cop 15), os deputados Antonio Carlos Mendes Thame (SP) e Ricardo Tripoli (SP) ainda acreditam que o governo brasileiro possa apresentar metas obrigatórias para diminuir a emissão de gases no planeta. Ambos participarão do encontro da Organização das Nações Unidas (ONU) em Copenhague e esperam que os países cheguem a um acordo e aprovem um lei de alcance universal para ajudar de forma decisiva no combate ao aquecimento global.
Desafio internacional - Encontrar respostas claras sobre como o mundo deve agir para reduzir as emissões é o principal desafio da COP 15, que ocorrerá de 7 a 18 de dezembro. Até o momento, o governo brasileiro anunciou apenas compromisso voluntário de reduzir suas emissões entre 36,1% e 38,9% até 2020. Para o mesmo período, os EUA anunciaram intenção de queda de 17%; China, de 40% a 45%; enquanto o índice do Japão é de 25%.
Desafio internacional - Encontrar respostas claras sobre como o mundo deve agir para reduzir as emissões é o principal desafio da COP 15, que ocorrerá de 7 a 18 de dezembro. Até o momento, o governo brasileiro anunciou apenas compromisso voluntário de reduzir suas emissões entre 36,1% e 38,9% até 2020. Para o mesmo período, os EUA anunciaram intenção de queda de 17%; China, de 40% a 45%; enquanto o índice do Japão é de 25%.
Integrante titular da Comissão do Meio Ambiente da Câmara, Thame alerta que a conferência não pode servir apenas para cada país expressar suas intenções voluntárias. "É fundamental discutir uma resolução que seja posteriormente ratificada pelos países e se transforme em lei de caráter internacional. Uma reunião da ONU não é para discutir questões meramente facultativas”, ressaltou. Para ele, o Brasil vai recuperar seu papel de protagonismo internacional nessa área se atuar para que haja dispositivos mensuráveis nas emissões.
Para Tripoli, reduzir os índices de poluição na atmosfera é um desafio mundial. “Há convergência de que devemos evitar a ampliação do aquecimento global e para que o planeta não sofra com desastres constantes como chuvas torrenciais, tufões, entre outros”, apontou. Segundo o tucano, a definição de metas obrigatórias somente será possível em caso de acordo entre os países.
Ambientalista, o parlamentar acredita que essa definição é vital para a preservação de um bem que pertence a todos. “A posição do PSDB é para que possamos ter uma meta ousada, estabelecida pelo governo, para que toda sociedade brasileira passe a cumpri-la. Precisamos buscar, por exemplo, a prioridade para o uso de energias alternativas. Isso é fundamental para reduzir os índices de poluição e melhorar a qualidade do ar”, ressaltou. (Reportagem: Letícia Bogéa/ Fotos: Du Lacerda)
Um comentário:
Acredito que estamos diante de uma grande oportunidade. Já que a conferência de Copenhague não chegou a uma conclusão satisfatória e considerando a projeção ascendente do Brasil no cenário internacional, vamos lançar a Conferência Internacional do Brasil - e trabalhar para nos tornarmos REFERÊNCIA no assunto até 2014.
RAFAEL ABUD
Presidente do Movimento
GRITO VERDE
abud.gritoverde@gmail.com
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