Os deputados João Campos (GO) e Professora Raquel Teixeira (GO) criticaram o governo federal pela falta de medidas efetivas para combater o trabalho escravo. Para os tucanos, o Dia Internacional para Abolição da Escravatura, comemorado na última quarta-feira (2), deve ser visto como um momento de reflexão.
Ausência de políticas públicas - Apesar de o Brasil ter decretado o fim desse tipo de trabalho há 121 anos, os parlamentares alertam que o problema ainda não foi completamente erradicado. A existência de trabalhos forçados no campo e também nos grandes centros, além da exploração infantil, foram apontadas pelos tucanos como exemplo claro de que o país ainda não conseguiu superar o problema.
“O quadro é lamentável. Gostaríamos que a escravatura tivesse sido abolida completamente, mas isso não ocorreu. A ineficácia do governo na adoção de políticas públicas tem permitido a permanência dessa situação. Isso é muito negativo, pois o governo não pode se omitir, até porque há clara violação dos direitos humanos”, apontou Campos.Ausência de políticas públicas - Apesar de o Brasil ter decretado o fim desse tipo de trabalho há 121 anos, os parlamentares alertam que o problema ainda não foi completamente erradicado. A existência de trabalhos forçados no campo e também nos grandes centros, além da exploração infantil, foram apontadas pelos tucanos como exemplo claro de que o país ainda não conseguiu superar o problema.
Para Raquel Teixeira, a gestão petista não adota ações concretas e tampouco faz os investimentos necessários. “Faltam recursos, apesar do discurso bonito. Praticamente não há verbas destinadas às políticas de combate ao trabalho infantil, à violência contra a mulher, ao aliciamento de crianças e jovens para o trabalho escravo. A legislação existente também não é aplicada devido à falta de apoio financeiro e da ineficiência de gestão”, condenou.
A parlamentar também fez uma analogia com outra escravidão que ela considera a pior de todas: a da ignorância. Segundo ela, o analfabetismo faz com que os mais pobres permaneçam reféns do desemprego, da falta de qualificação e de oportunidades de exercer sua cidadania. “O governo reduziu o ritmo de combate ao analfabetismo, problema com potencial de gerar todos os outros considerados trabalho escravo. Essa é uma data importante para se refletir sobre a falta de medidas para combater o problema”, avaliou. (Reportagem: Djan Moreno/ Fotos: Du Lacerda)
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