Indicados pelo PSDB para integrar a CPI do MST, o senador Alvaro Dias (PR) e o deputado Alfredo Kaefer (PR) cobraram nesta sexta-feira (4) o início das investigações. De acordo com Kaefer, na próxima semana a oposição trabalhará para que ocorra a primeira reunião da comissão e a escolha do presidente e do relator. O requerimento de criação do colegiado foi lido em plenário no dia 21 de outubro, mas partidos da base aliada protelaram a indicação de seus integrantes.
Integrantes - Na última quarta-feira (2), no exercício da presidência do Senado, o tucano Marconi Perillo (GO) anunciou a lista. Apesar de o PMDB e PTB ainda não terem escolhido seus representantes na Câmara, a CPI já pode ser instalada.
Essa relação inicial traz 14 deputados e 18 senadores titulares. Além de Alvaro, os senadores Arthur Virgílio (AM) e Sérgio Guerra (PE) e os deputados Bruno Araújo (PE) e Carlos Sampaio (SP) serão titulares. Na suplência, o PSDB terá os senadores Flexa Ribeiro (PA) e Flávio Arns (PR), além dos deputados Alfredo Kaefer e Wandenkolk Gonçalves (PA).
Integrantes - Na última quarta-feira (2), no exercício da presidência do Senado, o tucano Marconi Perillo (GO) anunciou a lista. Apesar de o PMDB e PTB ainda não terem escolhido seus representantes na Câmara, a CPI já pode ser instalada.
Essa relação inicial traz 14 deputados e 18 senadores titulares. Além de Alvaro, os senadores Arthur Virgílio (AM) e Sérgio Guerra (PE) e os deputados Bruno Araújo (PE) e Carlos Sampaio (SP) serão titulares. Na suplência, o PSDB terá os senadores Flexa Ribeiro (PA) e Flávio Arns (PR), além dos deputados Alfredo Kaefer e Wandenkolk Gonçalves (PA).
Um dos principais objetivos da CPI mista é investigar repasses do governo Lula de R$ 115 milhões a entidades ligadas ao Movimento dos Sem Terra. Para Alvaro, a comissão deve ainda cobrar as providências pedidas pela CPI da Terra, encerrada em 2005. Presidida pelo senador tucano, essa comissão apontou indícios de desvios de verbas federais destinadas à reforma agrária ao investigar a ação de supostos movimentos sociais de trabalhadores e de proprietários de terras.
"Para cumprir seu papel, a CPI do MST deve investigar as denúncias e dar a elas a devida publicidade, transparência e visibilidade", destacou Alvaro. "Precisamos tirar a limpo essa situação de total ilegalidade do MST, que está trazendo insegurança ao campo. Além disso, há fortes indícios de que os sem terra recebem repasses irregulares do governo. Vamos cobrar sistematicamente a apuração dessas denúncias”, completou Kaefer.
O deputado acredita que o governo tentará ao máximo protelar o início das investigações. No entanto, ele alerta que a instalação da comissão de inquérito é um direito da oposição. (Reportagem: Alessandra Galvão/ Fotos: Ag. Senado e Du Lacerda)
Nenhum comentário:
Postar um comentário