19 de mai. de 2010

Ação fundamental

Roberto Rocha defende ensino em tempo integral nas escolas públicas

O deputado Roberto Rocha (MA) defendeu nesta quarta-feira (19) a adoção do tempo integral nas escolas públicas do país. O tucano esteve neste mês na inauguração da primeira unidade que adotou o sistema no Sul do Maranhão, localizada em Porto Franco. Segundo ele, essa escola virou motivo de orgulho na região. “É uma escola diferente, e as pessoas vão perceber isso no dia a dia”, ressaltou.

Na ocasião, o tucano ressaltou a importância desse sistema na formação dos jovens.O parlamentar do PSDB destacou a importância da adoção do regime escolar de oito horas diárias. “É importante colocarmos a criança dentro da escola, onde ela poderá preencher o seu tempo. A escola integral fará com que o aluno tenha educação, lazer, cultura e novos hábitos. Lugar de criança é na escola. E se for no dia inteiro, melhor ainda”, assegurou.

Como funcionará em Porto Franco?

Em Porto Franco, serão ministrados conteúdos que vão além da educação tradicional. Atendendo durante todo o dia 150 alunos divididos em cinco turmas, a “Escola de Tempo Integral Paulo Freire” oferecerá lições de esporte, informática, arte, cultura, entre outras atividades.

A escola conta com biblioteca de livros didáticos e literários, refeitório, auditório, quadra poliesportiva, laboratório de informática, direção e sala de professores. A linha educacional será oferecida por 20 professores, que desenvolvem a proposta pedagógica orientados pelo professor Pedro Demo, da Universidade de Brasília (UnB), dentro do projeto “Aprender Bem”. Uma escola nos mesmos moldes já foi implantada em Campo Grande (MS).

A frase:
É por meio da educação que podemos oferecer um futuro melhor aos nossos jovens. E, como consequência, afastá-los das drogas e da criminalidade, entre outros problemas. Esse deve ser um compromisso de toda a sociedade.
Deputado Roberto Rocha (MA)

Números
Segundo o Ministério da Educação, cerca de 10 mil escolas brasileiras já estão com projetos para a adoção da educação integral a um custo de R$ 360 milhões. De acordo com o MEC, a maior dificuldade é a falta de profissionais com formação, que não sejam professores, capazes de trabalhar no apoio a essas crianças e jovens. (Reportagem: Letícia Bogéa/ Foto: Eduardo Lacerda)

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