Durante seu pronunciamento na sessão solene de ontem, Fernando Henrique Cardoso afirmou que o Plano Real ajudou a consolidar uma nova fase democrática no Brasil. Conforme apontou, a sociedade demandava a estabilidade da economia. “Era visível, naquela altura, o cansaço com a inflação. Era tão visível que oito planos foram tentados antes do Real”, disse o ex-presidente da República e ministro da Fazenda no ano em que o plano foi lançado.
DESAFIOS NOVOS
FHC destacou que o envolvimento da sociedade, a mobilização do Congresso e o apoio do então presidente Itamar Franco permitiram o sucesso do plano, implantado em julho de 1994. “Não seria possível manter o Real se não tivesse havido a determinação firme de Itamar de me tornar ministro da Fazenda. Eu disse que ia tentar resolver três problemas: a inflação, a inflação e a inflação, mas não sabia como solucionar. Foi preciso juntar um grupo de economistas que, a cada momento, tinha novas ideias”, disse.
Aplaudido de pé antes e depois do pronunciamento pelos presentes, o tucano falou de sua emoção em ocupar novamente a tribuna do Senado. No discurso, lembrou momentos difíceis de seu governo e afirmou que o período “pós-Real” trouxe desafios que independem das instituições. E reclamou que Lula nunca fez um reconhecimento público sobre a importância do Real para seu governo.
Para o ex-presidente, a missão da próxima gestão será a criação de um consenso que permita dar continuidade à reforma do Estado. Isso permitiria, em sua avaliação, lutar com mais firmeza contra as mazelas sociais e se levar adiante as transformações necessárias ao país, como a revolução no setor educacional. FHC disse ainda que a próxima gestão terá de aplicar maciçamente em infraestrutura, bem mais do que prevê o PAC de Lula. (AG)
DESAFIOS NOVOS
FHC destacou que o envolvimento da sociedade, a mobilização do Congresso e o apoio do então presidente Itamar Franco permitiram o sucesso do plano, implantado em julho de 1994. “Não seria possível manter o Real se não tivesse havido a determinação firme de Itamar de me tornar ministro da Fazenda. Eu disse que ia tentar resolver três problemas: a inflação, a inflação e a inflação, mas não sabia como solucionar. Foi preciso juntar um grupo de economistas que, a cada momento, tinha novas ideias”, disse.
Aplaudido de pé antes e depois do pronunciamento pelos presentes, o tucano falou de sua emoção em ocupar novamente a tribuna do Senado. No discurso, lembrou momentos difíceis de seu governo e afirmou que o período “pós-Real” trouxe desafios que independem das instituições. E reclamou que Lula nunca fez um reconhecimento público sobre a importância do Real para seu governo.
Para o ex-presidente, a missão da próxima gestão será a criação de um consenso que permita dar continuidade à reforma do Estado. Isso permitiria, em sua avaliação, lutar com mais firmeza contra as mazelas sociais e se levar adiante as transformações necessárias ao país, como a revolução no setor educacional. FHC disse ainda que a próxima gestão terá de aplicar maciçamente em infraestrutura, bem mais do que prevê o PAC de Lula. (AG)
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