Nos pronunciamentos durante a sessão solene, lideranças do PSDB no Congresso destacaram a importância do Real ao longo desses 15 anos. “O plano recriou a moeda no país e mudou para melhor a vida dos brasileiros. A inflação de 5.150% ao ano é algo que o Brasil, felizmente, já esqueceu. O país estava de certo modo à deriva, e o plano nos colocou num caminho distinto”, destacou o líder do PSDB na Câmara, deputado José Aníbal (SP), para quem a iniciativa refundou a economia brasileira.
DIVISÃO DE ÁGUAS
Designado pelo então líder da bancada, José Serra, para negociar o plano no Congresso, Aníbal apontou a importância do debate no Parlamento. “O Real teve muitas qualidades distintas de outras iniciativas da mesma natureza, mas a principal delas é que o projeto veio para o Parlamento, onde foi negociado durante meses”, relatou. O líder tucano agradeceu a contribuição dos economistas Edmar Bacha, Winston Fritsch, Gustavo Franco e dos ex-ministros Rubens Ricupero e Eliseu Resende, que participaram do processo de discussão e aprovação do plano em 1994.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), considerou o projeto um divisor de águas. “O plano marcou o início do processo de estabilização da economia brasileira, com o rompimento de um passado de inflação alta e descontrolada”, recordou, ao considerar a iniciativa “um sucesso”. O senador destacou a necessidade de o país avançar em outras reformas – como a tributária, a fiscal, a previdenciária e a trabalhista – para garantir que o país não “fique no meio do caminho” da estabilidade econômica. “O que se viu até hoje [em relação a esses pontos] são medidas pontuais que beneficiam setores específicos”, avaliou.
Já o líder da Minoria no Congresso Nacional, deputado Otavio Leite (RJ), afirmou em seu pronunciamento que determinados feitos históricos são dignos de registro, a exemplo do Real. “Esse plano possibilitou ao país viver sem inflação. Até então os trabalhadores tinham seus salários corroídos. O declínio da inflação proporcionou um ganho concreto para milhares de brasileiros, que tiveram a possibilidade de viver em circunstâncias de consumo até então jamais experimentadas”, apontou. O deputado afirmou que o desafio agora é avançar na melhor distribuição de renda. (AG)
DIVISÃO DE ÁGUAS
Designado pelo então líder da bancada, José Serra, para negociar o plano no Congresso, Aníbal apontou a importância do debate no Parlamento. “O Real teve muitas qualidades distintas de outras iniciativas da mesma natureza, mas a principal delas é que o projeto veio para o Parlamento, onde foi negociado durante meses”, relatou. O líder tucano agradeceu a contribuição dos economistas Edmar Bacha, Winston Fritsch, Gustavo Franco e dos ex-ministros Rubens Ricupero e Eliseu Resende, que participaram do processo de discussão e aprovação do plano em 1994.
O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), considerou o projeto um divisor de águas. “O plano marcou o início do processo de estabilização da economia brasileira, com o rompimento de um passado de inflação alta e descontrolada”, recordou, ao considerar a iniciativa “um sucesso”. O senador destacou a necessidade de o país avançar em outras reformas – como a tributária, a fiscal, a previdenciária e a trabalhista – para garantir que o país não “fique no meio do caminho” da estabilidade econômica. “O que se viu até hoje [em relação a esses pontos] são medidas pontuais que beneficiam setores específicos”, avaliou.
Já o líder da Minoria no Congresso Nacional, deputado Otavio Leite (RJ), afirmou em seu pronunciamento que determinados feitos históricos são dignos de registro, a exemplo do Real. “Esse plano possibilitou ao país viver sem inflação. Até então os trabalhadores tinham seus salários corroídos. O declínio da inflação proporcionou um ganho concreto para milhares de brasileiros, que tiveram a possibilidade de viver em circunstâncias de consumo até então jamais experimentadas”, apontou. O deputado afirmou que o desafio agora é avançar na melhor distribuição de renda. (AG)
Um comentário:
intiresno muito, obrigado
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