8 de jul. de 2009

Tucanos exaltam conquistas do Real em sessão solene


A sessão solene do Congresso Nacional realizada ontem foi o ponto alto das comemorações dos 15 anos do Plano Real. Pedida pelos líderes tucanos na Câmara e no Senado, José Aníbal (SP) e Arthur Virgílio (AM), a cerimônia contou com as presenças de lideranças como o presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique Cardoso. As bancadas do partido nas duas Casas, governadores tucanos e economistas responsáveis pela elaboração do plano também estiveram no plenário do Senado, que ficou lotado durante as quatro horas de sessão. Nos pronunciamentos tanto de parlamentares governistas quanto da oposição, houve um diagnóstico em comum: ao estabilizar a economia, o Real transformou o Brasil e melhorou a vida da população.

UMA GRANDE OBRA
Em seu pronunciamento, Aníbal destacou que o plano acabou com a inflação e com o processo de corrosão salarial no país. Para o deputado, a iniciativa foi fundamental para que o Brasil pudesse enfrentar a atual crise financeira em condições mais favoráveis que outras nações. “O Plano Real foi objeto do compromisso firme com a governabilidade. Estabilizou a economia e o processo político no país e teve um impacto que perdura há 15 anos pela profundidade com que interveio na economia brasileira”, afirmou. Já Virgílio classificou o plano como uma “grande obra”. “O Plano Real, marco da nossa história econômica, foi um sucesso para os objetivos propostos de derrubada da inflação, criação de uma moeda forte e de organização do Estado brasileiro após uma década de absoluta desordem financeira”, afirmou.

Por sua vez, o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), lembrou que a iniciativa enfrentou oposição, mas hoje seu sucesso é reconhecido. “O tempo fez com que todos compreendessem a responsabilidade, a eficiência e as consequências do Real para o Brasil”, apontou. Ele lembrou a crise enfrentada pelo país em meados da década de 90 e afirmou que FHC conseguiu demonstrar firmeza, competência e liderança em um momento que o Brasil precisava. Também compareceram à sessão autoridades como os presidentes do Senado, José Sarney (PMDB-AP); da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP); e do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes; além dos ex-ministros Rubens Ricupero (Fazenda) e Gustavo Franco (Banco Central). (AG)

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