Missão complexa - Em seu pronunciamento em nome do PSDB, a deputada explicou que a criação foi efetivada em junho de 1999 após a realização de estudos efetuados entre 1995 e 1996 mostrando que, entre 179 países, apenas 23 não possuíam forças armadas integradas em um único ministério. "Desses 23 países, apenas três, entre eles o Brasil, possuíam dimensões políticas, extensão territorial e treinamento e estruturação de suas forças armadas para justificar a criação de um Ministério da Defesa", recordou.
Em um plenário da Câmara lotado por civis e militares, Raquel Teixeira chamou a atenção para a complexidade da missão desta pasta, que abrange, por exemplo, a coordenação das atividades das forças terrestre, marítima e aérea, mas também assuntos que dizem respeito à anistia, à aviação civil, à cartografia e aerolevantamento, à ciência e tecnologia aplicadas ao uso militar, ao acompanhamento da indústria da defesa, a missões de paz de que o Brasil participa, entre outros.
Já o líder do PSDB na Câmara, deputado José Aníbal (SP), lembrou que a criação do ministério significou o fim da tutela militar sobre o poder civil. "Os ministros militares passaram a ser chefes de Armas, como é o correto. É importante fazer essa comemoração 10 anos após a criação desse ministério, que fortaleceu a representação das forças armadas e a sua representação no âmbito do governo. Além disso, deu mais tranquilidade à sociedade brasileira", apontou. (Reportagem: Da redação com Rádio Tucana/ Foto: Ag. Senado)
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