2 de set. de 2009

Entrevista

Em recuperação, Diaz defende Yeda e destaca planos políticos



Há quase duas semanas internado em um hospital de Brasília, o deputado Cláudio Diaz (RS) segue em recuperação após a cirurgia para desobstrução do intestino. Com uma boa evolução nos últimos dias, o tucano já faz planos para quando estiver plenamente recuperado. Uma das possibilidades é assumir o comando do diretório do PSDB no Rio Grande do Sul. Nesta entrevista exclusiva ao "Diário Tucano", o parlamentar também defendeu a governadora Yeda Crusius dos ataques feitos pela oposição e afirmou que CPI instalada na Assembleia Legislativa servirá apenas para provar que não existe nada que desabone a gestão tucana no RS. Confira abaixo a entrevista:

Como está sua recuperação?
Acredito que receberei alta até a próxima semana. Nos dois últimos dias minha recuperação foi muito boa e logo estarei retomando as atividades. Tenho aproveitado este momento para refletir bastante. Tenho focado meus pensamentos em duas coisas: uma delas é a minha recuperação física, uma dádiva divina. Além disso, estou traçando algumas metas políticas.

Apesar de estar no hospital, o senhor tem acompanhado a situação em seu estado. Que avaliação faz em relação à CPI da Corrupção?
Era mesmo necessário que o RS passasse por este momento. Com a CPI, teremos como provar que nada daquilo que foi dito ao povo do Rio Grande do Sul e do Brasil contra a governadora Yeda era verdade. Será um processo que tende a por um ponto final nessas barbaridades que o PT e o Psol do estado fizeram: tentar desacreditar um governo que fez realizações extraordinárias, zerou um déficit público de 37 anos, colocou em dia as contas do estado e pagou os precatórios de 20 anos que não eram quitados, além de ter restabelecido a área de segurança pública.

O senhor acredita que esse assunto será resolvido rapidamente, já que a oposição não possui provas contra a governadora?
Acredito que caminhamos para o fim de toda essa maldade que houve no estado contra a governadora Yeda. Não existem provas, porque não há o que se provar. O que realmente houve foi uma tentativa de desestabilizar e parar um governo de tantas realizações. Mas estamos num momento de uma arrancada final e que será fundamental para a reeleição da governadora. Apesar de termos pela frente 60 dias em que a oposição tentará fazer da CPI o seu palanque eleitoral, acredito que a opinião pública agirá com sensatez.

Seu nome é cotado para presidir o PSDB-RS. O senhor deve ser candidato?
Por ser um dos vice-presidentes nacionais do partido, não planejava conduzir o PSDB-RS. Mas após receber apelos de importantes lideranças do PSDB, aceitei esse desafio. Estamos buscando algo que acredito nunca ter havido no partido no RS: realizar um grande consenso para assim estabelecermos uma executiva estadual com fidelização e vontade de produzir bons resultados e, acima de tudo, com a responsabilidade que lá do estado poderão surgir movimentos para a arrancada rumo à Presidência da República. Sou candidato e espero que Deus me dê logo a saúde necessária para, quem sabe, assumir esse compromisso e dar continuidade ao trabalho que vinha sendo feito, que já era algo muito consistente. (Reportagem: Gustavo Bernardes e Djan Moreno/ Foto: Eduardo Lacerda)

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