Tucanos cobram mais investimentos na educação básica
Os investimentos do Brasil em educação ainda estão bem aquém em relação a vários países. É o que mostra relatório divulgado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) que analisou os recursos destinados ao setor em mais de 30 nações. Segundo o estudo, o gasto médio por estudante na educação básica entre os países integrantes da OCDE é de US$ 6,4 mil. Já no Brasil o valor é quatro vezes menor: US$ 1,5 mil. Professores, os deputados Raquel Teixeira (GO) e Ruy Pauletti (RS) afirmaram nesta segunda-feira que os investimentos são insuficientes.
Não é prioridade - “Os números mostram o contrário do discurso de que a educação é prioridade no Brasil. O problema da qualidade do ensino é a falta de foco e prioridade na educação básica. A destinação de recursos no Brasil é ínfimo se comparado a outros países. Além disso, há uma má aplicação do dinheiro", apontou Pauletti. O tucano alertou para a "situação difícil" dessa área no país e destacou a necessidade de se ter mais cuidado na gestão de verbas para evitar desperdício de um dinheiro já escasso.
Na educação secundária, equivalente ao ensino médio, o gasto dos países da OCDE por estudante é de US$ 8 mil, cinco vezes o valor investido no Brasil. O estudo diz ainda que essas nações investem em média 6,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação. Em 2006 o Brasil aplicou somente 4,9% do PIB para cobrir todas as etapas de ensino. “Os investimentos em uma área tão importante para a sociedade são muito baixos. A qualidade da educação determina aspectos como desenvolvimento econômico, justiça social, equidade e a modernidade do país”, destacou Raquel.
De 2000 a 2006, o investimento nos outros países aumentou em média 23%, enquanto o Brasil elevou os gastos em 57%. No entanto, na avaliação de Pauletti esse incremento ainda não trouxe melhorias significativas. Os dados de 2006 e 2007 referem-se aos 30 países membros da OCDE e um grupo de associados que inclui Brasil, Alemanha, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Japão, Chile, entre outros. (Reportagem: Alessandra Galvão/ Fotos: Ag. Câmara)
Os investimentos do Brasil em educação ainda estão bem aquém em relação a vários países. É o que mostra relatório divulgado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) que analisou os recursos destinados ao setor em mais de 30 nações. Segundo o estudo, o gasto médio por estudante na educação básica entre os países integrantes da OCDE é de US$ 6,4 mil. Já no Brasil o valor é quatro vezes menor: US$ 1,5 mil. Professores, os deputados Raquel Teixeira (GO) e Ruy Pauletti (RS) afirmaram nesta segunda-feira que os investimentos são insuficientes.
Não é prioridade - “Os números mostram o contrário do discurso de que a educação é prioridade no Brasil. O problema da qualidade do ensino é a falta de foco e prioridade na educação básica. A destinação de recursos no Brasil é ínfimo se comparado a outros países. Além disso, há uma má aplicação do dinheiro", apontou Pauletti. O tucano alertou para a "situação difícil" dessa área no país e destacou a necessidade de se ter mais cuidado na gestão de verbas para evitar desperdício de um dinheiro já escasso.
Na educação secundária, equivalente ao ensino médio, o gasto dos países da OCDE por estudante é de US$ 8 mil, cinco vezes o valor investido no Brasil. O estudo diz ainda que essas nações investem em média 6,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação. Em 2006 o Brasil aplicou somente 4,9% do PIB para cobrir todas as etapas de ensino. “Os investimentos em uma área tão importante para a sociedade são muito baixos. A qualidade da educação determina aspectos como desenvolvimento econômico, justiça social, equidade e a modernidade do país”, destacou Raquel.
De 2000 a 2006, o investimento nos outros países aumentou em média 23%, enquanto o Brasil elevou os gastos em 57%. No entanto, na avaliação de Pauletti esse incremento ainda não trouxe melhorias significativas. Os dados de 2006 e 2007 referem-se aos 30 países membros da OCDE e um grupo de associados que inclui Brasil, Alemanha, Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Japão, Chile, entre outros. (Reportagem: Alessandra Galvão/ Fotos: Ag. Câmara)
Um comentário:
Sou Professor também, hoje militando no ensino superior e sempre achei que no Brasil se discute Educação por seus aspectos quntitativos (importantes) ao invés de uma discussão qualitativa (mais importante). Um pequeno exemplo disto são os programas assistencialistas/sociais de alimentação/bolsa para famílias que vinculam o benefício ao filho na Escola. Pelo que me consta, o benefício é concedido em função da frequência escolar e não ao aproveitamento escolar. Será que estou míope? Será que frequência resolve a questão? Não seria mais importante valorizar o conteúdo escolar?
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