6 de out. de 2009

Prejuízos inestimáveis

Com leniência do governo, MST continua deixando marcas de destruição no país

A leniência do governo Lula como o MST trouxe instabilidade para o campo e motivou uma onda de invasões no país, que deixaram, nos últimos sete anos, um legado de destruição e prejuízos inestimáveis a agricultores e pesquisadores. A avaliação é de parlamentares do PSDB que nesta terça-feira fizeram duras críticas ao comportamento permissivo da gestão petista com as ocupações de terra, principalmente no que se refere à transferência de recursos para o movimento.

Ápice da bagunça - A mais recente invasão ocorreu nesta segunda-feira, quando mil pés de laranja foram dizimados por militantes do MST, que utilizaram tratores para destruir a produção de uma fazenda em Borebi, cidade paulista a 300 km da capital.

Para o deputado Arnaldo Madeira (SP), a bagunça chegou ao seu ápice. “Ao não cumprir a lei, o governo está legitimando as invasões e punindo as fazendas com a destruição da produção”, protestou. Primeiro vice-líder do PSDB na Câmara, o deputado Duarte Nogueira (SP) disse que o governo Lula estimula a instabilidade no campo ao se calar diante de tantas irregularidades cometidas pelos sem-terra nos últimos anos. “O Brasil vive hoje um clima de insegurança jurídica. E, para piorar, não ouvimos sequer um pronunciamento do governo a respeito dessas invasões”, ressaltou.

Da série de invasões históricas praticadas por grupos de sem-terra, uma das que mais chamou a atenção do país foi a destruição de um laboratório de pesquisas da empresa Aracruz, produtora mundial de celulose, no Rio Grande do Sul. À época, em 2006, cerca de dois mil militantes depredaram o Horto Florestal Barba Negra, destruindo cerca de 10 milhões de mudas de eucalipto e anos de pesquisa daquela empresa. Também ficou na história a invasão e destruição de patrimônio da Câmara dos Deputados, ocorrida também há três anos. (Da Agência Tucana)

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