Virgílio alerta para efeitos do aquecimento global na Amazônia
A poucos dias da Conferência do Clima em Copenhague, na Dinamarca, o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), alertou para os efeitos das mudanças climáticas no Brasil. Em pronunciamento nesta quarta-feira (2), o tucano citou reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" que aponta as possíveis perdas do Brasil em razão do aquecimento global.
Atenção imediata - O estudo citado pelo periódico paulista aponta para os riscos de o rio Amazonas sofrer uma redução de 30% em sua vazão, até 2100, e de outras regiões do Brasil também sofrerem com as mudanças do clima durante esse período.
Virgílio relatou casos recentes no Amazonas de leitos de rios secos e de escassez de água potável que estão acarretando problemas sociais e econômicos na região. O senador lembrou que, embora esses problemas pareçam distantes no tempo, é necessária atenção imediata a eles por parte do governo.
"Queira Deus que, no amanhã, a visão da Amazônia e seu hoje fantástico potencial não fiquem resumidos a imagens fotográficas, como mera lembrança de um tempo em que não se agiu como seria necessário", alertou. (Da redação com Ag. Senado)
2 de dez. de 2009
É preciso agir
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Arthur Virgílio
Reprodução autorizada das matérias desde que citada a fonte (Diário Tucano)
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2 comentários:
Quando como estudante da UFRRJ, participei do "PROJETO RONDON" no Amapá (1973), fui a palestras técnicas onde já se havia detectado um processo de desertificação envolvendo a região ao longo da linha do equador.
O estudo mostrava que no alinhamento seguindo do Rio Grande do Norte até o Estado do Amazonas, estava havendo uma diminuição na altura da cobertura vegetal (os remanescentes da Mata Atlantica principalmente), tomando-se como áreas desérticas já existentes no Piauí, Ceará e Maranhão que estavam adentrando pelo Pará. O mesmo vem ocorrendo na Bahia. Em Minas foi feito um grande projeto de irrigação no vale do Gorotuba, norte de Minas. Este alerta do Senador Arthur Virgílio é providencial.
Quando como estudante da UFRRJ, participei do "PROJETO RONDON" no Amapá (1973), fui a palestras técnicas onde já se havia detectado um processo de desertificação envolvendo a região ao longo da linha do equador.
O estudo mostrava que no alinhamento seguindo do Rio Grande do Norte até o Estado do Amazonas, estava havendo uma diminuição na altura da cobertura vegetal (os remanescentes da Mata Atlantica principalmente), tomando-se como áreas desérticas já existentes no Piauí, Ceará e Maranhão que estavam adentrando pelo Pará. O mesmo vem ocorrendo na Bahia. Em Minas foi feito um grande projeto de irrigação no vale do Gorotuba, norte de Minas. Este alerta do Senador Arthur Virgílio é providencial.
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