25 de mai. de 2010

Muito a fazer

No Congresso, tucanos têm alertado para desafios levantados na CNI

Desafios para o país destacados pelo pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, e pelo empresariado em debate nesta terça-feira (25) na Confederação Nacional da Indústria (CNI) têm sido levantados com frequência pelos parlamentares tucanos na Câmara e no Senado. É o caso da necessidade urgente de uma reforma tributária, de reforçar a infraestrutura, melhorar as condições para as exportações e ampliar o investimento público. Todas essas medidas, direta ou indiretamente, fortalecem a indústria nacional.

O líder do PSDB na Câmara, deputado João Almeida (BA), afirmou que o governo do PT não conseguiu fazer a reforma tributária por incompetência e falta de conhecimento do tema por parte do próprio presidente. “Não houve vontade e competência. Para uma reforma como essa sair do papel, é preciso que o presidente da República esteja à frente e saiba do que está falando”, disse o tucano. Enquanto nada acontece, os brasileiros sofrem com a maior carga tributária entre os emergentes.

A proposta encampada pelo Planalto acabou não sendo aprovada no Congresso por falta de apoio político. Entre os malefícios, estava a isenção de ICMS nas importações de manufaturados, o que prejudicaria pesadamente a indústria nacional.


O senador Eduardo Azeredo (MG) destacou que, no comércio exterior, os incentivos à indústria são necessários para que o país seja mais competitivo. “O Brasil está muito aquém das expectativas. Exportamos muito pouco porque ainda precisamos de acordos de livre comércio. Esse é o ponto básico: abrir o país do ponto de vista da exportação, fortalecendo a indústria e gerando mais empregos”, explicou o tucano, presidente da Comissão de Relações Exteriores. Durante sua exposição, Serra havia afirmado que é impossível haver desenvolvimento sem uma indústria sólida.

Para o deputado Vanderlei Macris (SP), Serra demonstrou sólido conhecimento das necessidades do setor. De acordo com o deputado, a indústria “está no DNA” do tucano e representaria um pilar fundamental em eventual governo do partido.

O pré-candidato tucano também voltou a criticar o loteamento da máquina pública entre os partidos da base aliada e a incapacidade do Planalto para planejar o desenvolvimento do país. Esses pontos também são levantados com frequência por tucanos na Câmara e no Senado.

Outros parlamentares do PSDB estiverem no evento para a sabatina com os presidenciáveis, como os senadores Alvaro Dias (PR), Marisa Serrano (MS), Tasso Jereissati (CE) e Flexa Ribeiro (PA) e os deputados Albano Franco (SE), ex-presidente da CNI, além de Ricardo Tripoli (SP) e Emanuel Fernandes (SP). (Reportagem: Djan Moreno/ Fotos: Eduardo Lacerda)

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