Tucanos: Planalto usa rolo compressor porque teme a verdade
O deputado Vanderlei Macris (SP) criticou manobra da base governista de rejeitar o requerimento de sua autoria para convidar Iraneth Weller, que foi chefe de gabinete da ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, para depor na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC). De acordo com o tucano, a tropa de choque do Planalto tem medo e, por isso, tenta impedir os esclarecimentos sobre os motivos da exoneração de Iraneth e o suposto encontro entre Dilma Rousseff e Lina no qual a ministra teria pedido para agilizar as investigações sobre negócios da família Sarney.
Sociedade quer esclarecimentos - “Queremos saber quem falou a verdade e quem mentiu nesse episódio. O governo parece ter medo, pois monta um rolo compressor com pessoas que nunca estiveram presentes na comissão. Alguma coisa está por trás desse medo de esclarecer os fatos. A opinião pública tem que ser respeitada e não pode conviver com a dúvida da mentira. Dilma é candidata à Presidência e num episódio como esse deveria ser a primeira a vir à comissão e prestar esclarecimentos”, defendeu Macris.
O deputado Vanderlei Macris (SP) criticou manobra da base governista de rejeitar o requerimento de sua autoria para convidar Iraneth Weller, que foi chefe de gabinete da ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, para depor na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC). De acordo com o tucano, a tropa de choque do Planalto tem medo e, por isso, tenta impedir os esclarecimentos sobre os motivos da exoneração de Iraneth e o suposto encontro entre Dilma Rousseff e Lina no qual a ministra teria pedido para agilizar as investigações sobre negócios da família Sarney.
Sociedade quer esclarecimentos - “Queremos saber quem falou a verdade e quem mentiu nesse episódio. O governo parece ter medo, pois monta um rolo compressor com pessoas que nunca estiveram presentes na comissão. Alguma coisa está por trás desse medo de esclarecer os fatos. A opinião pública tem que ser respeitada e não pode conviver com a dúvida da mentira. Dilma é candidata à Presidência e num episódio como esse deveria ser a primeira a vir à comissão e prestar esclarecimentos”, defendeu Macris.
Outros quatro requerimentos de autoria de Macris foram retirados de pauta. Dois deles pedem o depoimento de Lina Vieira e da secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, para esclarecer o suposto encontro. Os demais convocam o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o secretário da Receita, Otacílio Cartaxo, para explicar a interferência política do governo no Fisco. A estratégia de Macris é tentar aprovar os requerimentos na próxima reunião da comissão.
Na Comissão de Segurança Pública, a tropa de choque palaciana também se mobilizou para rejeitar requerimento do DEM que pedia a convocação do ministro Jorge Félix, do Gabinete de Segurança Institucional, para explicar o funcionamento do circuito interno de televisão do Palácio do Planalto. (Reportagem: Alessandra Galvão/ Foto: Eduardo Lacerda)
Leia também:
Leia também:
Nenhum comentário:
Postar um comentário