Amary: encontro em Bariloche comprova fracasso da Unasul
O deputado Renato Amary (SP) afirmou que o encontro da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), ocorrido na última sexta-feira em Bariloche, serviu apenas para provar que os países da região não conseguem agregar seus interesses em virtude de posições radicais. Integrante da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, o parlamentar criticou a aproximação do presidente Lula com o venezuelano Hugo Chavez e afirmou que as tentativas do brasileiro de apaziguar os ânimos não deram certo.
Falta de entrosamento - Durante a reunião, marcada pelas discussões em torno da polêmica presença de soldados americanos em bases militares colombianas, Chavez e os vizinhos Evo Morales (Bolívia) e Rafael Correa (Equador) contestaram a medida adotada por Álvaro Uribe. Enquanto isso, Lula pretendia que a reunião terminasse em clima de paz e lamentou que o encontro estivesse sendo transmitido ao vivo pela TV. “Tudo isso demonstra apenas que a Unasul é algo que não deu certo e que não há nenhum tipo de entrosamento entre as ideias politicas dos países do Mercosul e os vizinhos esquerdistas”, afirmou Amary nesta segunda-feira.
Um dia antes do início do encontro dos presidentes, Lula havia telefonado para Chavez e pedido ao 'companheiro' que mantivesse a calma durante o encontro com Uribe. “Vejo essa aproximação com repúdio e desconforto, pois a Venezuela é um país de um povo maravilhoso. No entanto, está sob a tutela de um presidente que não merece nenhum crédito em termos políticos”, criticou o tucano.
Além de lamentar a apática reunião dos presidentes, Amary afirmou ainda temer a entrada da Venezuela no Mercosul. De acordo com o parlamentar, isso provocará no bloco econômico o mesmo desentendimento ocorrido na Unasul. “Nossa preocupação é que isso se reflita no Mercosul, sobretudo na esfera comercial. Esse antiamericanismo não é benéfico para a região”, condenou.
O texto final do encontro afirma que a América do Sul deve ser uma área de paz, que forças estrangeiras não devem interferir na soberania dos países da região e que a região deve combater o terrorismo e narcotráfico. Em relação ao acordo militar entre Colômbia e Estados Unidos, nada foi citado. (Reportagem: Djan Moreno/ Foto: Eduardo Lacerda)
O deputado Renato Amary (SP) afirmou que o encontro da Unasul (União das Nações Sul-Americanas), ocorrido na última sexta-feira em Bariloche, serviu apenas para provar que os países da região não conseguem agregar seus interesses em virtude de posições radicais. Integrante da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, o parlamentar criticou a aproximação do presidente Lula com o venezuelano Hugo Chavez e afirmou que as tentativas do brasileiro de apaziguar os ânimos não deram certo.
Falta de entrosamento - Durante a reunião, marcada pelas discussões em torno da polêmica presença de soldados americanos em bases militares colombianas, Chavez e os vizinhos Evo Morales (Bolívia) e Rafael Correa (Equador) contestaram a medida adotada por Álvaro Uribe. Enquanto isso, Lula pretendia que a reunião terminasse em clima de paz e lamentou que o encontro estivesse sendo transmitido ao vivo pela TV. “Tudo isso demonstra apenas que a Unasul é algo que não deu certo e que não há nenhum tipo de entrosamento entre as ideias politicas dos países do Mercosul e os vizinhos esquerdistas”, afirmou Amary nesta segunda-feira.
Um dia antes do início do encontro dos presidentes, Lula havia telefonado para Chavez e pedido ao 'companheiro' que mantivesse a calma durante o encontro com Uribe. “Vejo essa aproximação com repúdio e desconforto, pois a Venezuela é um país de um povo maravilhoso. No entanto, está sob a tutela de um presidente que não merece nenhum crédito em termos políticos”, criticou o tucano.
Além de lamentar a apática reunião dos presidentes, Amary afirmou ainda temer a entrada da Venezuela no Mercosul. De acordo com o parlamentar, isso provocará no bloco econômico o mesmo desentendimento ocorrido na Unasul. “Nossa preocupação é que isso se reflita no Mercosul, sobretudo na esfera comercial. Esse antiamericanismo não é benéfico para a região”, condenou.
O texto final do encontro afirma que a América do Sul deve ser uma área de paz, que forças estrangeiras não devem interferir na soberania dos países da região e que a região deve combater o terrorismo e narcotráfico. Em relação ao acordo militar entre Colômbia e Estados Unidos, nada foi citado. (Reportagem: Djan Moreno/ Foto: Eduardo Lacerda)
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