CCJ do Senado ouvirá Lina Vieira na próxima terça-feira
Com o apoio do PSDB, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira requerimento do senador Antonio Carlos Junior (DEM-BA) para realização de audiência pública com a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira. A reunião foi agendada para a próxima terça-feira (18), às 9h, quando ela deverá esclarecer declarações de que teria participado de reunião com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, no fim de 2008.
Palavra de uma contra a da outra - Em entrevista à Folha de S. Paulo, Lina afirmou que recebeu de Dilma pedido para que apressasse a conclusão de investigações tributárias, em curso na Receita à época, envolvendo a família do José Sarney (PMDB-AP). A ministra nega o encontro, mas a ex-chefe do Fisco vem reiterando que ele ocorreu no Palácio do Planalto. No momento em que o requerimento foi aprovado, a maioria dos governistas não estava no plenário da CCJ.
Ontem a oposição tentou aprovar requerimento semelhante na CPI da Petrobras, mas os aliados ao Planalto barraram o pedido, algo que não conseguiram repetir hoje. "A minoria finalmente pôde exercer o seu complexo de maioria", afirmou o senador Alvaro Dias (PR) pelo Twitter.
O líder do PSDB na Câmara, deputado José Aníbal (SP), afirmou que é preciso apurar quem está falando a verdade nessa história. “É possível verificar na agenda da ministra Dilma e da ex-secretária da Receita esse período em que o encontro teria ocorrido no Palácio do Planalto. A apuração é urgente",apontou.
A investigação pela Receita de uma manobra contábil da Petrobras que teria permitido à estatal compensar R$ 4,3 bilhões em impostos devidos em 2008 também pode ser abordada na CCJ. Essa atuação do Fisco foi apontada como um dos principais motivo da demissão de Lina do comando da Receita, ocorrida em julho.
Em entrevista ao "Estado de S. Paulo" publicada no dia 19 de julho, Lina disse que sua rápida gestão de 11 meses à frente da Receita tivera como foco a fiscalização de “tubarões brancos”. A Petrobras - a maior estatal brasileira - seria uma delas, apesar de Lina não ter citado o nome da empresa. A ex-secretária também afirmou que a ação contra grandes companhias, deixando de lado o que chamou de "os velhinhos", provocou conflito no governo e "incomodou muita gente" (Da redação com assessoria/ Foto: Ag. Senado)
Leia também: Alvaro Dias volta a defender ida de Lina Vieira ao Congresso
12 de ago. de 2009
Vitória da oposição
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Alvaro Dias
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Um comentário:
Caro senador ALVARODI, e a votação para a derrubada do veto de Lulla da Silva, ao reajuste de 16,67% em 2006, que o Senado aprovou,e Lulla. obedecendo a quem lhe dá ordens, vetou, como fica? Os senadores descentes da Casa, como os tucanos, alguns do DEM e PMDB, Simon, Mão Santa, Jarbas, etc., não tem como derrubar esse veto? Com a sua candidadta em plena campanha, (embora o TSE não veja) Lulla da Silva. não iria vetar novamente. Depende só dos senadores agora, pressionar seus correligionários para levar à votação isso... Espero que os tucanos, os que restaram, como o senhor, não nos decepcionem...
Um forte abraço,
Spartaco Massa
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