O líder do PSDB na Câmara, José Aníbal (SP), criticou as insinuações do ministro da Justiça, Tarso Genro, de que estaria em curso uma tentativa de "demonizar" o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). “Esse 'sinistro' da Justiça é um provocador. Não tem nada de demonizar. Mas não podemos permitir agressões ao Estado de Direito e que eles saiam por aí impunemente destruindo propriedades”, rebateu Aníbal.
Ministro alienado - Reincidente em invadir terras privadas com requintes de violência, o MST vem sendo criticado por autoridades como o presidente do STF, Gilmar Mendes, e o secretário de Justiça de São Paulo, Luiz Marrey, por causa de sua estratégia de atuação. A passividade do governo Lula com o comportamento dos sem-terra também vem sendo reprovada.

Genro criticou ainda aqueles que “entendem que os movimentos sociais são casos de polícia” e disse estar preocupado com os rumos dessa CPI. Aníbal lamentou a postura do ministro da Justiça e lembrou que há muito os sem-terra não se comportam como um movimento social. “No começo, a luta deles era centrada na necessidade de assentamentos e nas possibilidades de ampliação da agricultura familiar, e não nessa bandidagem de hoje. O MST virou um movimento muito mais político, um braço que o PT manipula”, alertou.
A postura agressiva do movimento também chama a atenção de Amary, para quem o MST quer aparecer de uma maneira muito ruim. “Eles não querem o diálogo, mas apenas invadir e chamar a atenção da mídia. É uma falta de respeito à propriedade privada destruir uma fazenda produtiva que gera emprego e receitas. Não se trata de demonização, mas de uma constatação de fatos concretos”, salientou o tucano. (Reportagem: Rafael Secunho/Foto: Du Lacerda)
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