O líder do PSDB na Câmara, deputado José Aníbal (SP), rebateu em plenário as críticas de aliados ao Planalto de que a oposição quer criminalizar os movimentos sociais. Para o tucano, essa tese é “chula" e "grotesca".
CPI é legítima - “Não criminalizamos o movimento social, mas o vandalismo. É uma asneira dizer que queremos criminalizar o Movimento dos Sem Terra depois da destruição de uma fazenda promovida pelo movimento, ato que não tem nada de movimentação política”, discursou nesta terça-feira (10), ao se referir à destruição de sete mil pés de laranja em uma fazenda promovida por integrantes do movimento no início de outubro.
CPI é legítima - “Não criminalizamos o movimento social, mas o vandalismo. É uma asneira dizer que queremos criminalizar o Movimento dos Sem Terra depois da destruição de uma fazenda promovida pelo movimento, ato que não tem nada de movimentação política”, discursou nesta terça-feira (10), ao se referir à destruição de sete mil pés de laranja em uma fazenda promovida por integrantes do movimento no início de outubro.
Aníbal destacou que o MST teve méritos, como chamar a atenção para a gravidade da questão agrária no Brasil. No entanto, com o tempo se tornou "um braço para manipulações políticas, ideológicas e eleitorais". "Hoje é uma estrutura para fustigar a oposição. O movimento é uma ameaça de tal natureza que o próprio presidente Lula recriminou os seus últimos atos”, destacou.
O deputado voltou a defender a criação da CPI do MST. “É legítimo que o Parlamento tome uma iniciativa de investigar essa força antidemocrática. É preciso saber mais sobre a facilidade com que fluem recursos para o MST, como eles se mobilizam nacionalmente e de forma coordenada invadem propriedades aqui e acolá. Queremos saber mais dessa história nebulosa do movimento e das suas direções”, afirmou. O Planalto tenta adiar a instalação da CPI no Congresso, que tem como um de seus principais objetivos investigar repasses do governo de R$ 115 milhões a entidades ligadas aos sem-terra.
Aníbal disse ainda que o movimento não tem qualquer relação com a agricultura familiar. “A produção agrícola nada tem a ver com esse MST de agitação e de destruição de propriedades. A agricultura familiar é poderosíssima, envolve 4,5 milhões de famílias e assegura boa parte dos alimentos consumidos no mercado interno”, completou. (Reportagem: Alessandra Galvão)
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