10 de nov. de 2009

Petista alienado

Berzoini revela profundo desconhecimento sobre Minas, diz Aníbal

O líder do PSDB na Câmara, José Aníbal (SP), rebateu nesta terça-feira (10) os ataques do presidente do PT, Ricardo Berzoini, que criticou no Twitter o governador de Minas Gerais, Aécio Neves. O petista escreveu no microblog que o governador estaria condicionando a liberação das verbas de publicidade apenas aos veículos que apoiam a gestão tucana.

Piada petista - “O deputado Berzoini demonstra mais uma vez o profundo desconhecimento que tem da realidade de Minas Gerais. O mesmo desconhecimento que o levou a se opor ao grupo do prefeito petista Fernando Pimentel na aliança feita para a Prefeitura de Belo Horizonte. Na verdade, ele não perdoa o governador Aécio pelo resultado das eleições na capital mineira”, disse Aníbal. O líder também classificou de curioso o "excessivo interesse" demonstrado pelo presidente do PT em relação ao governador nos últimos dias.

As declarações de Berzoini teriam sido motivadas por uma crítica de Aécio: a de que em 2010 a oposição terá de enfrentar “um partido que se acha dono do Estado”. O petista escreveu ainda que o governo Lula usa práticas distintas, nas quais prevalecem "critérios técnicos" para liberar as polpudas verbas de publicidade.

Segundo Aníbal, esses supostos critérios são motivo de piada. “Só mesmo rindo. Afinal, qual critério técnico orienta o governo a anunciar no jornal da CUT e ter gasto, só em 2008, a estratosférica quantia de R$ 30 milhões apenas em internet e R$ 55 milhões em meios não especificados?”, questionou.

Em artigo publicado na "Folha de S. Paulo" em agosto, o líder do PSDB alertou para a "obsessiva compulsão" do governo Lula com propaganda. Entre 2003 e 2009, a gestão do PT gastou, em média, R$ 2,1 milhões ao ano com publicidade, quase o dobro da gestão FHC. Além disso, o direcionamento das peças é fortemente controlado pelo Palácio do Planalto, com uma política que visou criar dependência dos pequenos veículos e com o uso de suposto "critério técnico" que permitiu justificar a distribuição de verbas publicitárias para jornais oficiais como o da CUT. (Reportagem: Rafael Secunho/Foto: Du Lacerda)

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