Para o deputado Gustavo Fruet (PR) e o senador João Tenório (AL), o governo Lula atua para esvaziar a Comissão de Ética Pública da Presidência da República, que está parada há um ano. Criado para avaliar a conduta de servidores em cargos de chefia – inclusive os de primeiro escalão – o grupo não delibera em virtude da falta da indicação de três dos sete membros do colegiado. De acordo com o tucanos, o Planalto é conivente com essa inação e não tem interesse algum em vê-lo atuando plenamente.
CONSTRANGIMENTO
Para Fruet, com essa atitude o Planalto acaba constrangendo os atuais quatro membros da comissão. “São pessoas respeitadas nos setores em que exercem suas atividades, mas que acabam sofrendo um processo de constrangimento e não conseguem levar adiante a análise dos casos pendentes”, condenou. Os que ficaram já reclamaram da lentidão ao governo, mas Lula nada fez até agora.
Funcionando apenas com o quórum mínimo para votações, o colegiado até hoje não analisou, por exemplo, duas denúncias contra Dilma Rousseff (Casa Civil), provável candidata do PT à sucessão de Lula. Há um ano a comissão deveria, por exemplo, ter analisado se a ministra interferiu nas negociações da venda da VarigLog de modo a favorecer os empresários que participaram do negócio. “A impressão é que o governo joga com o esvaziamento como forma de enfraquecer a comissão”, reiterou.
Diferentes nomes constam na lista de possíveis indicados pelo presidente Lula, mas nenhuma designação foi oficializada. Tenório acredita que a demora do presidente para escolha dos membros é apenas um exemplo da despreocupação do governo com as questões éticas. O parlamentar lamentou o descaso com o qual o colegiado é tratado e afirmou que neste momento a única preocupação de Lula é com a eleição de 2010.
“Infelizmente a ética tem sido deixada de lado, e no caso do Executivo isso é muito mais intenso e visível. Por ser o maior entre os poderes, deveria dar o exemplo”, ressaltou. “A grande prioridade do governo petista é o pleito do próximo ano e suas ações são todas nesses sentido, inclusive quando deixam de fazer funcionar um órgão como a Comissão de Ética da Presidência. É importante lembrar que a apuração dos fatos poderia prejudicar a campanha de sua candidata”, concluiu. (Letícia Bogéa)
CONSTRANGIMENTO
Para Fruet, com essa atitude o Planalto acaba constrangendo os atuais quatro membros da comissão. “São pessoas respeitadas nos setores em que exercem suas atividades, mas que acabam sofrendo um processo de constrangimento e não conseguem levar adiante a análise dos casos pendentes”, condenou. Os que ficaram já reclamaram da lentidão ao governo, mas Lula nada fez até agora.
Funcionando apenas com o quórum mínimo para votações, o colegiado até hoje não analisou, por exemplo, duas denúncias contra Dilma Rousseff (Casa Civil), provável candidata do PT à sucessão de Lula. Há um ano a comissão deveria, por exemplo, ter analisado se a ministra interferiu nas negociações da venda da VarigLog de modo a favorecer os empresários que participaram do negócio. “A impressão é que o governo joga com o esvaziamento como forma de enfraquecer a comissão”, reiterou.
Diferentes nomes constam na lista de possíveis indicados pelo presidente Lula, mas nenhuma designação foi oficializada. Tenório acredita que a demora do presidente para escolha dos membros é apenas um exemplo da despreocupação do governo com as questões éticas. O parlamentar lamentou o descaso com o qual o colegiado é tratado e afirmou que neste momento a única preocupação de Lula é com a eleição de 2010.
“Infelizmente a ética tem sido deixada de lado, e no caso do Executivo isso é muito mais intenso e visível. Por ser o maior entre os poderes, deveria dar o exemplo”, ressaltou. “A grande prioridade do governo petista é o pleito do próximo ano e suas ações são todas nesses sentido, inclusive quando deixam de fazer funcionar um órgão como a Comissão de Ética da Presidência. É importante lembrar que a apuração dos fatos poderia prejudicar a campanha de sua candidata”, concluiu. (Letícia Bogéa)
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