Rogério Marinho propõe ensino médio diversificado
O deputado Rogério Marinho (RN) defendeu uma mudança no modelo de ensino médio atual diante da carência de professores de licenciatura. Segundo relatório da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, faltam quase 250 mil professores para atender a demanda no Brasil. O levantamento mostra que as carências mais dramáticas estão nas disciplinas de química, física, matemática e biologia.
Apagão - O documento aponta outras três causas para o déficit: salário pouco atrativo, violência nas escolas e falta de uma perspectiva profissional. “Investir em uma política nacional de formação de professores, aproveitar alunos de licenciatura e profissionais autônomos para dar aulas e incentivar aposentados a retornarem à carreira são algumas saídas. É preciso intensificar a utilização de novas ferramentas de comunicação no ensino e na preparação de professores para solucionar o 'apagão do ensino médio' apontado pelo estudo”, defendeu o parlamentar.
A crise do magistério afeta diretamente os alunos, segundo Rogério. “O que temos é a formação deficitária de uma parte dos jovens que finaliza a educação básica sem preparo suficiente para ingressar no ensino superior. Outra parte sequer tem uma profissão que permita o ingresso no mercado de trabalho com dignidade”, lamentou.
Diante deste quadro, o tucano propõe o ensino médio diversificado para direcionar o ingresso dos estudantes no ensino superior e aliviar a demanda por professores. “Acredito que uma parte dos alunos deve ser preparada para ingressar em instituições de ensino superior. Podem fazer isto de uma maneira diversificada: dependendo das vocações e desejos, uns seguem disciplinas mais humanísticas e outros, exatas ou ciências”, explicou Rogério. Segundo o deputado, a experiência deu certo na Espanha e na Irlanda.
Outra preocupação é a expansão do ensino técnico e tecnológico. “É preciso aumentar a oferta, cuidar da qualidade e da flexibilidade dos cursos técnicos em função do mercado de trabalho. Parcerias com empresas e segmentos do mercado podem aumentar a empregabilidade dos estudantes no futuro”, disse. “O ensino médio no Brasil carece de uma identidade que reflita as necessidades dos diversos segmentos sociais”, finalizou. (Reportagem: Alessandra Galvão com assessoria do deputado/ Foto: Ag. Câmara)
O deputado Rogério Marinho (RN) defendeu uma mudança no modelo de ensino médio atual diante da carência de professores de licenciatura. Segundo relatório da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, faltam quase 250 mil professores para atender a demanda no Brasil. O levantamento mostra que as carências mais dramáticas estão nas disciplinas de química, física, matemática e biologia.
Apagão - O documento aponta outras três causas para o déficit: salário pouco atrativo, violência nas escolas e falta de uma perspectiva profissional. “Investir em uma política nacional de formação de professores, aproveitar alunos de licenciatura e profissionais autônomos para dar aulas e incentivar aposentados a retornarem à carreira são algumas saídas. É preciso intensificar a utilização de novas ferramentas de comunicação no ensino e na preparação de professores para solucionar o 'apagão do ensino médio' apontado pelo estudo”, defendeu o parlamentar.
A crise do magistério afeta diretamente os alunos, segundo Rogério. “O que temos é a formação deficitária de uma parte dos jovens que finaliza a educação básica sem preparo suficiente para ingressar no ensino superior. Outra parte sequer tem uma profissão que permita o ingresso no mercado de trabalho com dignidade”, lamentou.
Diante deste quadro, o tucano propõe o ensino médio diversificado para direcionar o ingresso dos estudantes no ensino superior e aliviar a demanda por professores. “Acredito que uma parte dos alunos deve ser preparada para ingressar em instituições de ensino superior. Podem fazer isto de uma maneira diversificada: dependendo das vocações e desejos, uns seguem disciplinas mais humanísticas e outros, exatas ou ciências”, explicou Rogério. Segundo o deputado, a experiência deu certo na Espanha e na Irlanda.
Outra preocupação é a expansão do ensino técnico e tecnológico. “É preciso aumentar a oferta, cuidar da qualidade e da flexibilidade dos cursos técnicos em função do mercado de trabalho. Parcerias com empresas e segmentos do mercado podem aumentar a empregabilidade dos estudantes no futuro”, disse. “O ensino médio no Brasil carece de uma identidade que reflita as necessidades dos diversos segmentos sociais”, finalizou. (Reportagem: Alessandra Galvão com assessoria do deputado/ Foto: Ag. Câmara)
Um comentário:
Concordo plenamente com a iniciativa do deputado. Só assim teremos alunos direcionados e motivados às suas reais profissões (vocação) sem a perda do foco principal que é o conhecimento geral.
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