O deputado Nilson Pinto (PA) criticou nesta quarta-feira (11) o projeto de lei do governo Lula que proíbe a expansão do plantio de cana na Amazônia, no Pantanal e na bacia do Alto Paraguai. O regulamento do Zoneamento Agroecológico Nacional da Cana-de-Açúcar também veda a retirada, em todo o território nacional, de vegetação nativa para expandir esse cultivo. Para o tucano, a filosofia do projeto está errada. "O zoneamento foi feito de forma incorreta", resumiu.
23 milhões são prejudicados - Para o tucano, o que deveria ser feito era consolidar as áreas já abertas na Amazônia, usá-las para produção e proibir novos desmatamentos. "Mas o decreto não fez nem uma coisa nem outra, mas apenas proibiu o plantio mesmo nas áreas onde já existem o cultivo de cana e são produtivas para essa finalidade. A proposta do governo Lula penaliza os 23 milhões de brasileiros que ali vivem”, alertou.
Para ele, é preciso uma visão integrada nas decisões ambientais. “Não se resolvem os problemas ambientais só com soluções ecológicas. Essas questões são decorrentes também de fatores econômicos e sociais. É uma postura até antinacional proibir a região de plantar mesmo onde já existe esse cultivo”, ressaltou.
Em sua avaliação, o governo atual trata a Amazônia como se a região fosse outro país, onde a população pudesse ser desprezada e todas as restrições ambientais seriam colocadas em prática para melhorar a vida dos brasileiros. “Isso é inaceitável. Falta visão nacional, política e integrada”, criticou. Nilson Pinto espera que o Congresso mude o projeto do governo Lula que, segundo ele, tem um histórico negativo em relação àquela região.
Hoje a Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional promoveu audiência pública sobre o tema com a participação de representantes dos ministérios da Agricultura, do Meio Ambiente e do setor produtivo. (Reportagem: Letícia Bogéa/ Foto: Du Lacerda)
Hoje a Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional promoveu audiência pública sobre o tema com a participação de representantes dos ministérios da Agricultura, do Meio Ambiente e do setor produtivo. (Reportagem: Letícia Bogéa/ Foto: Du Lacerda)
Um comentário:
RETROCESSO É APROVAR A LEI DO ATO MEDICO PRIVILEGIANDO ALGUNS EM DETRIMENTO DE MILHRES . SÓ EXISTE ISSO NO BRASIL
ISSO SIM É RETROGRADO
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