Congresso não deve receber presidente do Irã, defende Aníbal
O Congresso Nacional brasileiro não deveria receber na próxima semana o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. Foi o que defendeu nesta terça-feira (17) o líder do PSDB na Câmara, deputado José Aníbal (SP). Da tribuna, o tucano foi taxativo ao classificar Ahmadinejad de “tirano”. “O presidente do Irã foi reeleito em um pleito com todos os indícios de fraude. Além disso, tem posturas muito agressivas e incompatíveis com aquilo defendido pelo Itamaraty e praticado pelo povo brasileiro", argumentou.
Um homem polêmico - O líder destacou ainda teses polêmicas expressas reiteradamente por Ahmadinejad, como a negação ao Holocausto e defesa da extinção do estado de Israel. "Recebê-lo no Parlamento não faz o menor sentido”, reiterou Aníbal. O deputado fez ainda um paralelo entre o pragmatismo dos presidentes do Brasil e do Irã. “O pragmatismo de Lula o leva a posições extremas que o torna semelhante a esse ditador do Irã. Ahmadinejad nega o Holocausto, assim como o presidente Lula nega o mensalão”, comparou.
Um homem polêmico - O líder destacou ainda teses polêmicas expressas reiteradamente por Ahmadinejad, como a negação ao Holocausto e defesa da extinção do estado de Israel. "Recebê-lo no Parlamento não faz o menor sentido”, reiterou Aníbal. O deputado fez ainda um paralelo entre o pragmatismo dos presidentes do Brasil e do Irã. “O pragmatismo de Lula o leva a posições extremas que o torna semelhante a esse ditador do Irã. Ahmadinejad nega o Holocausto, assim como o presidente Lula nega o mensalão”, comparou.
A reeleição do presidente iraniano em junho passado foi amplamente contestada. Segundo relatório oficial do Judiciário, o Irã condenou cinco pessoas à morte e 81 pessoas à prisão apenas por protestos relacionados às eleições. A visita de Ahmadinejad ao Brasil está prevista para começar na próxima segunda-feira (23). (Reportagem: Alessandra Galvão)
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