Em pronunciamento, o deputado Luiz Carlos Hauly (PR) afirmou que o Brasil é um dos países com a maior concentração de riquezas do mundo e, mesmo assim, prospera permeado de crises econômicas mundiais e internas. Segundo ele, a estabilidade econômica conquistada nos últimos 15 anos, por meio do Plano Real, contribuiu para que o país não fosse afetado em demasia pela crise mundial. Além disso, acredita que esse quadro colaborou também para a estabilidade política do país. No entanto, o parlamentar chamou a atenção para o grande esforço do povo brasileiro para manter esse quadro.
Modelo injusto - “Os mais pobres, trabalhadores, micro e pequenos empresários, mini e pequenos produtores rurais deste país pagaram o custo mais alto da estabilidade”, disse na última terça-feira (20), ao reiterar que o Brasil tributa o consumo, entre eles os alimentos, na média de 30% contra 7% no mundo. Os que ganham menos são os mais atingidos. “É um modelo injusto, desumano e anticristão”, reprovou.Embora haja uma preocupação nacional com o desenvolvimento econômico, social e político do país, as reformas que deveriam ter sido concluídas pelo governo Lula – tributária, fiscal, previdenciária, trabalhista e política – não foram feitas. Além disso, segundo ele, houve um agravante: o maior pagamento de juros que consumiram mais de R$ 2 trilhões. “Enquanto isso, todos os programas sociais do governo federal não alcançam R$ 35 bilhões”, comparou.
“Mais do que a vontade do Planalto, é o ímpeto de cada um dos 193 milhões de brasileiros que devemos atribuir o quadro de estabilidade”, reiterou o parlamentar, ao lembrar que nem mesmo sucessivos escândalos de corrupção foram capazes de destruir a herança do Real. O tucano voltou defender a aprovação das reformas política e tributária ainda neste ano. Em relação a essa última, o tucano tem um projeto que isenta 400 mil itens do ICMS, centrando a cobrança em apenas 10 deles com o mesmo resultado tributário.
Hauly concluiu seu discurso afirmando ser hora de mudar o comando do Planalto para o país entrar em uma nova era de prosperidade, desenvolvimento, crescimento, trabalho e seriedade. “O Brasil é um país angular no contexto das nações e tem esse papel estratégico. Eu acredito que o período Lula acabou. E nas eleições do ano que vem chegará a hora de uma nova era", previu. (Da redação com assessoria do deputado/Foto: Gilberto Nascimento)
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