Comissão do novo Código Florestal atingirá seu objetivo, diz Nilson Pinto
Para o deputado Nilson Pinto (PA), a comissão especial da Câmara que analisa a proposta de criação do novo Código Florestal atingirá seu objetivo. O tucano descartou a possibilidade de o colegiado se tornar palanque de defesa de ideologias políticas. De acordo ele, o embate entre ruralistas e ambientalistas não contaminará os trabalhos da comissão, que realizou sua primeira audiência deliberativa nesta terça-feira, na qual foram aprovados 36 requerimentos com sugestões de nomes para audiências públicas.
Para o deputado Nilson Pinto (PA), a comissão especial da Câmara que analisa a proposta de criação do novo Código Florestal atingirá seu objetivo. O tucano descartou a possibilidade de o colegiado se tornar palanque de defesa de ideologias políticas. De acordo ele, o embate entre ruralistas e ambientalistas não contaminará os trabalhos da comissão, que realizou sua primeira audiência deliberativa nesta terça-feira, na qual foram aprovados 36 requerimentos com sugestões de nomes para audiências públicas.
Desenvolvimento sustentável - Um dos vice-presidentes da comissão, Nilson Pinto considera desnecessária a disputa entre esses dois grupos, já que o Brasil é um país de dimensões continentais, capaz de se desenvolver sem prejudicar o meio ambiente. “Isso é totalmente possível, principalmente com a quantidade de terras disponíveis nesse país. Dá para conciliar a produção que faça o país crescer ao mesmo tempo em que protegemos nossas florestas e recursos naturais”, destacou.
O tucano ressaltou o posicionamento do PSDB na comissão especial. "Somos contra o ativismo predatório e também contra o fundamentalismo preservacionista, ou seja, a tese de que nada pode ser mexido", ponderou. De acordo com o parlamentar, o partido não defenderá nem ambientalistas nem ruralistas, mas sim o uso do conhecimento e das tecnologias para resolver qualquer disputa de forma racional e pacífica.
O parlamentar apresentou à relatoria da comissão uma proposta de trabalho. Inicialmente seriam ouvidos inicialmente especialistas que ajudaram a formatar a atual legislação e, em seguida, os que trabalham hoje na área, como ministros e presidentes de institutos ligados ao meio ambiente e à área rural. “Depois de ouvirmos as opiniões de cada um poderemos partir para a análise das inúmeras propostas que buscar atualizar nosso defasado Código Florestal, datado de 1965”, explicou. (Reportagem: Djan Moreno/Foto: Du Lacerda)
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